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Situação piora e aumenta risco de “guerra total” na Palestina

Companhias áreas americanas suspendem voos para Tel Aviv; com violência escalando e dezenas de mortos, EUA decidem mandar enviado especial à região

Soldados israelenses patrulham área atingida por míssel nesta quarta, dia 12 (Gili Yaari/Getty Images)

Soldados israelenses patrulham área atingida por míssel nesta quarta, dia 12 (Gili Yaari/Getty Images)

CA

Carla Aranha

Publicado em 12 de maio de 2021 às 17h39.

O aumento da violência na faixa de Gaza e em Israel, com o número de mortos escalando, fez com que os Estados Unidos decidissem mandar um enviado especial à região, o adido especial Hady Amr, do departamento de Estado. Ao todo, já são mais de 70 vítimas fatais, entre eles 65 palestinos.

A petrolífera Chevron informou que fechou suas instalações na plataforma de gás natural Tamar nesta quarta, dia 12, em Israel, em função dos conflitos na região. Companhias áreas americanas decidiram cancelar voos para Tel Aviv pelo menos até esta quinta, dia 13.

A escalada de violência começou nesta segunda, dia 11. O grupo palestino Hamas, que controla a faixa de Gaza, lançou cinco mísseis contra Israel em retaliação à repressão da polícia a protestos de palestinos em Jerusalém. Depois disso, o governo israelense deu início a uma campanha militar contra a faixa de Gaza, matando dezenas de pessoas. O Hamas vem revidando. Centenas de mísseis foram lançados de ambos os lados.

“Isso é só o começo”, disse o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. “Vamos atingi-los como eles nunca imaginaram”.

A principal causa das manifestações em Jerusalém foram as ocupações promovidas pelo governo israelenses na parte leste da cidade.

Segundo o governo israelense, 25 comandantes do Hamas foram mortos nesta quarta durante bombardeios.

A situação ameaça fugir ao controle, com lideranças palestinas e grupos de israelenses entrando em confronto nas ruas. Na cidade de Lod, foi decretado toque de recolher.

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