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Situação no Iraque é quase catástrofe humanitária, dizem EUA

"As ações dos jihadistas exacerbaram uma crise humanitária já extrema", ressaltou um porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest


	Soldados iraquianos patrulham: refugiados podem morrer de sede e fome, diz autoridade
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Soldados iraquianos patrulham: refugiados podem morrer de sede e fome, diz autoridade (AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2014 às 18h40.

A Casa Branca condenou nesta quinta-feira a última ofensiva jihadista no norte do Iraque, denunciando uma "situação próxima de uma catástrofe humanitária", enquanto o presidente Barack Obama analisa a possibilidade de realizar ataques aéreos contra os insurgentes.

"Estamos trabalhando intensamente com o governo iraquiano para ajudar a resolver a situação humanitária", declarou um porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.

"As ações dos jihadistas exacerbaram uma crise humanitária já extrema", ressaltou.

Mas ele se recusou a comentar sobre possíveis ataques ou o uso de aviões americanos para enviar alimentos e medicamentos para as pessoas afetadas pela violência.

De fato, o jornal New York Times anunciou nesta quinta-feira que o presidente americano estava considerando a possibilidade de efetuar ataques aéreos ou lançar alimentos e medicamentos para salvar dezenas de milhares de iraquianos, ameaçados de morte pelos jihadistas ultra-radicais.

"Estamos em contato permanente com eles (os iraquianos) para pensarmos nas maneiras de conceder uma ajuda adicional", explicou o encarregado.

Uma decisão é "iminente, tudo pode acontecer muito rapidamente", afirmou uma autoridade americana que não quis se identificar.

Obama tem estudado uma série de opções com seus conselheiros na Casa Branca para ajudar as pessoas que tiveram que fugir da cidade de Sinjar.

Refugiados nas montanhas próximas, eles podem morrer de sede e fome, segundo outra autoridade.

A pedido da França, os 15 países membros do Conselho de Segurança da ONU vão realizar consultas sobre o assunto em Nova York a partir das 17h30 (18h30 de Brasília), de acordo com diplomatas.

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