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Site da presidência da Grécia é atacado por dar refúgio a militares turcos

Tribunal Supremo concedeu asilo no país a um militar turco acusado de participar da tentativa de golpe de Estado na Turquia em 2016

Segundo o jornal grego "Kathimerini", um grupo de hackers turcos assumiu a autoria do ataque (Costas Baltas/Reuters)

Segundo o jornal grego "Kathimerini", um grupo de hackers turcos assumiu a autoria do ataque (Costas Baltas/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de julho de 2018 às 10h11.

Atenas - A site da Presidência da Grécia foi atacado esta madrugada por um grupo de hackers em represália à decisão do Tribunal Supremo do país de dar asilo a outro militar turco acusado de suposta participação no golpe de Estado fracassado de 2016.

Fontes da presidência grega confirmaram à Agência Efe que o site sofreu um ataque, mas não que proceda de "hackers" turcos.

Segundo o jornal grego "Kathimerini", um grupo de hackers turcos reivindicou o ataque.

Embora o "Kathimerini" tenha explicado que pouco depois de ser atacado o site da Presidência voltou a ficar acessível, hoje pela manhã continuava sem funcionar.

Na quarta-feira o Tribunal Supremo grego deu o status de refugiado ao terceiro dos oito militares turcos acusados de ser suposto golpista, que se refugiaram na Grécia a bordo de um helicóptero, após o golpe de Estado fracassado de julho de 2016.

Não é a primeira vez que hackers turcos atacam sites de órgãos do Estado grego como protesto por suas políticas.

Em maio passado um grupo procedente da Turquia reivindicou a autoria de uma série de ataques a páginas web de empresas públicas e privadas gregas.

Além disso, ameaçou intensificar seus ataques e publicar dados confidenciais do Ministério de Exteriores da Grécia, "em protesto contra as decisões injustas dos tribunais gregos em relação aos oito militares".

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