Mundo

Sírio executa a mãe por querer convencê-lo a deixar o EI

A mãe viajou os 50 quilômetros que separam Tabaqa, onde residia, de Raqa, capital de fato do EI, para implorar ao filho que retornasse para casa


	Estado Islâmico: após detenção, o próprio filho recebeu a ordem de executar a vítima, diante de quase 100 pessoas
 (Reuters)

Estado Islâmico: após detenção, o próprio filho recebeu a ordem de executar a vítima, diante de quase 100 pessoas (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2016 às 08h35.

Um jihadista sírio de 20 anos executou em público a mãe, que havia tentado convencê-lo a abandonar o grupo Estado Islâmico (EI), informou nesta sexta-feira o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

A mãe viajou os 50 quilômetros que separam Tabaqa, onde residia, de Raqa, capital de fato do EI, para implorar ao filho que retornasse para casa, pois temia sua morte nos bombardeios à cidade realizados pela coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.

O jovem, que lutou ao lado dos moderados do Exército Sírio Livre e também da Frente Al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda, antes de unir-se ao EI, informou os superiores, que determinaram a detenção da mulher.

Após a detenção, o próprio filho recebeu a ordem de executar a vítima, diante de quase 100 pessoas, com um tiro na cabeça em uma praça de Raqa.

O EI comete com frequência todo tipo de atrocidades, que vão da destruição de monumentos considerados patrimônio mundial da humanidade até as execuções por decapitação ou a escravidão e agressões sexuais.

Acompanhe tudo sobre:SíriaEstado IslâmicoCrimeAssassinatos

Mais de Mundo

Secretário do Tesouro de Trump propõe trégua mais longa em tarifa para China por terras-raras

Fim da Lei dos Netos: entenda o que vai mudar nas regras da cidadania espanhola

Lula confirma que reunião de negociação com EUA será nesta quinta-feira

Trump diz que ficaria 'muito chateado' com presença militar chinesa na Argentina