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Síria será "cemitério dos invasores", diz primeiro-ministro

O primeiro-ministro da Síria disse também que os Estados Unidos e seus aliados usam "argumentos falsos" para justificar uma intervenção militar no país


	Bandeira da Síria próxima a centro militar: Síria "não vai se assustar por ameaças colonialistas", disse primeiro-ministro
 (Getty Images)

Bandeira da Síria próxima a centro militar: Síria "não vai se assustar por ameaças colonialistas", disse primeiro-ministro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 12h58.

Damasco - O primeiro-ministro da Síria, Wael al Halqi, disse nesta quarta-feira que seu país se transformará no "cemitério dos invasores" e acusou os Estados Unidos e seus aliados de utilizarem "argumentos falsos" para justificar uma intervenção militar.

"A Síria vai ser o cemitério dos invasores, não vai se assustar por ameaças colonialistas e nenhuma força do mundo poderá vencê-la", afirmou Halqi durante um ato com deputados do país.

Diante da crescente pressão internacional que aponta para um iminente ataque, o chefe do governo assegurou que a Síria "vai sair da crise fortalecida".

Halqi disse que sem país combaterá a "mentira da acusação do Ocidente com a resistência do povo sírio, sua coesão e apoio ao exército", segundo declarações divulgadas pela agência oficial "Sana".

O primeiro-ministro culpou os Estados Unidos, Israel e os países ocidentais por "criarem mentiras e empregarem argumentos falsos como o uso de armas químicas" para lançar um ataque.

Segundo sua opinião, essa eventual intervenção se deve à "resistência dos sírios e às vitórias do valente exército contra os terroristas".

Halqi argumentou que "os países que batem os tambores de guerra contra a Síria são os mesmos que cometem os massacres no Iraque, Líbano e outras nações".

O primeiro-ministro acusou esses países de "absorverem o sangue árabe mediante o roubo de suas riquezas" e responsabilizou Estados Unidos e Israel por implantar "o terrorismo e a Al Qaeda no mundo".

Halqui acrescentou que grupos extremistas como a Frente al Nusra, que combate o regime sírio, são "o braço de Washington e Israel na região".

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