Mundo

Síria rejeita críticas de Obama sobre apoio iraniano a repressão policial

Obama condenou o uso da violência por parte do governo sírio contra os manifestantes

Bashar al-Assad, presidente da Síria, não gostou das declarações de Barack Obama (Arquivo/AFP)

Bashar al-Assad, presidente da Síria, não gostou das declarações de Barack Obama (Arquivo/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2011 às 11h36.

Cairo - O governo da Síria qualificou neste sábado como "falta de responsabilidade" as críticas feitas ontem pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que acusou Damasco de obter ajuda do Irã para reprimir os protestos políticos que vêm ocorrendo no país.

A agência estatal "Sana", citando uma fonte governamental não identificada, disse que a mensagem de Obama "não está baseada em uma análise objetiva e completa do que verdadeiramente está acontecedo".

A fonte também rejeitou as acusações de que o Irã está ajudando a Síria para, segundo Obama, "reprimir os cidadãos sírios com as mesmas táticas brutais que utilizaram seus aliados iranianos".

Ainda de acordo com a "Sana", a mesma fonte síria "expressou sua surpresa sobre a insistência do governo americano em repetir essas acusações, o que demonstra uma falta de responsabilidade e representa parte da incitação que está pondo os sírios em risco".

Obama condenou ontem o uso da violência por parte do governo sírio contra os manifestantes e acusou o presidente Bashar al-Assad de buscar a ajuda do Irã para reprimir os protestos em seu país.

A crítica da Casa Branca foi feita após a mais sangrenta jornada de protestos políticos na Síria desde o início das manifestações, em meados de março. Os confrontos de ontem tiveram saldo de 112 mortos, segundo ativistas da oposição.

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesPolíticosPolítica no BrasilProtestosSíriaBarack Obama

Mais de Mundo

Washington processa Trump por enviar Guarda Nacional à capital sem consentimento local

Macron anuncia compromisso de 26 países com segurança da Ucrânia em caso de cessar-fogo

China rebate críticas de Trump e consolida alianças com Putin e Kim Jong-un

Tragédia em Lisboa: pessoas de pelo menos 11 países estão entre as vítimas; brasileiro está na lista