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Síria registra mais de 2.700 mortos em abril

A Síria é desde março de 2011 cenário de um conflito interno que já deixou mais de 321 mil mortos

Guerra na Síria: entre mortos, pelo menos 938 eram civis, entre os quais há 291 crianças e 151 mulheres (Ammar Abdullah/Reuters)

Guerra na Síria: entre mortos, pelo menos 938 eram civis, entre os quais há 291 crianças e 151 mulheres (Ammar Abdullah/Reuters)

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EFE

Publicado em 1 de maio de 2017 às 11h31.

Cairo .- Ao menos 2.786 pessoas morreram por consequência da violência na Síria durante o mês de abril, um número ligeiramente inferior ao de março, quando foram registradas 2.826 mortes, segundo a recontagem publicada nesta segunda-feira pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Entre esses mortos, pelo menos 938 eram civis, entre os quais há 291 crianças e 151 mulheres.

Quase metade dos civis - 453 - morreram por bombardeios de aviões russos e sírios em distintas partes do país.

Outras causas de morte de cidadãos na Síria foram os disparos de facções islâmicas, fogo da guarda fronteiriça turca, explosões de artefatos e minas, bombardeios da coalizão internacional e ataques das Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por milícias curdas, entre outras.

Além disso, pelo menos 449 combatentes sírios de grupos rebeldes e islâmicos e das FSD morreram durante o mês de abril; bem como 833 milicianos, a maioria estrangeira, de organizações extremistas como o Estado Islâmico (EI), a Organização pela Libertação do Levante - o antigo braço sírio da Al Qaeda - e o Exército Islâmico do Turquestão.

Já entre as forças que lutam ao lado do governo sírio, pelo menos 215 efetivos do exército regular morreram, além de 308 guerrilheiros sírios das Forças de Defesa Nacional e de outras milícias leais ao presidente Bashar al Assad. Entre eles, cinco combatentes do grupo xiita libanês Hezbollah e 23 milicianos xiitas de outras nacionalidades.

A essas vítimas mortais se somam 15 pessoas, cuja identidade não foi determinada.

A Síria é desde março de 2011 cenário de um conflito interno que já deixou mais de 321 mil mortos.

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