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Síria recupera três bairros e segue avançando em Palmira

Observatório Sírio de Direitos Humanos, que descreveu esse ataque do regime como o mais violento em 20 dias, confirmou as conquistas do Exército

Tanque do estado islâmico na Síria, novembro/2015 (Gokhan Sahin/Getty Images)

Tanque do estado islâmico na Síria, novembro/2015 (Gokhan Sahin/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2016 às 10h48.

Cairo -- O Exército da Síria retomou neste sábado o controle de três bairros da cidade de Palmira, forçando o recuo dos combatentes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), informaram a imprensa estatal síria e ativistas.

Segundo a agência oficial "Sana", as tropas governamentais e as milícias leais ao regime de Bashar al-Assad expulsaram os bairros de Al Motaqaedin, Al Yameyat al Garbia e Al Amira da cidade histórica, que fica no leste da província de Homs.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos, que descreveu esse ataque do regime como o mais violento em 20 dias de ofensiva contra Palmira, confirmou as conquistas do Exército.

Isso representa, de acordo com a ONG, que as forças governamentais agora dominam um terço da cidade, o que obrigou o EI a recuar em direção à região de Sojna e ao leste de Palmira.

Ambos os grupos também se enfrentam no bairro de Al Senaa, no norte da cidade, e nos arredores do aeroporto. As tropas sírias contam com o apoio da Força Aérea do país e de aviões russos.

A "Sana" acrescentou que o Exército avança pelos bairros do oeste de Palmira e está realizando operações no sul da cidade, apesar de os jihadistas terem instalado explosivos para dificultar a passagem dos soldados.

A situação, no entanto, é muito volátil. Horas antes, o Observatório tinha informado que as tropas do regime tiveram que sair de Al Motaqaedin e de Al Yameyat al Garbia. Além disso, dez soldados teriam morrido em uma contraofensiva do EI.

O EI tomou o controle de Palmira em 20 de maio do ano passado e, desde então, destruiu parte das ruínas greco-romanas que fizeram a cidade ser Patrimônio Mundial da Unesco.

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