Mundo

Síria promete vacinar todas as crianças contra a pólio

O anúncio do governo sírio vem à tona apenas alguns dias depois de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter confirmado um surto da doença no nordeste do país

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 15h58.

O governo da Síria anunciou nesta segunda-feira que trabalhará em conjunto com organizações internacionais para assegurar que todas as crianças do país sejam vacinadas contra a poliomielite, inclusive aquelas que se encontram atualmente em áreas controladas por rebeldes que tentam depor o presidente Bashar Assad.

O anúncio do governo sírio vem à tona apenas alguns dias depois de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter confirmado um surto da doença no nordeste do país. Segundo a entidade, pelo menos dez casos já foram diagnosticados entre bebês e crianças pequenas. É a primeira vez em 14 anos que a Síria registra casos de poliomielite.

A OMS advertiu para o risco de o surto espalhar-se e calculou em meio milhão o número de crianças que não puderam ser imunizadas por causa da guerra civil no país, em andamento há mais de dois anos e meio.

"Nós pretendemos vacinar cada criança síria, independentemente da região onde ela estiver, seja um lugar em conflito ou uma região onde o Exército Árabe Sírio esteja presente", declarou o vice-chanceler Faisal Mekdad. "Nós prometemos dar às organizações humanitárias a oportunidade de chegar a todas as crianças sírias."

O vice-chanceler não detalhou quando começaria a campanha de imunização nem como a vacinação seria executada nas áreas controladas pelos rebeldes.

Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:DoençasPoliomieliteSaúdeSíriaVacinas

Mais de Mundo

'É engraçado que Biden não perdoou a si mesmo', diz Trump

Mais de 300 migrantes são detidos em 1º dia de operações sob mandato de Trump

Migrantes optam por pedir refúgio ao México após medidas drásticas de Trump

Guerra ou acordo comercial? Gestos de Trump indicam espaço para negociar com China, diz especialista