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Síria nega alegações dos EUA sobre novo ataque químico

Nesta segunda-feira, o governo de Trump divulgou que identificou preparação de um novo ataque com armas químicas conduzido pelo governo sírio

Ataque químico (abril/17): em abril, foi registrado um ataque com armas químicas contra civis na Síria (Ammar Abdullah/Reuters)

Ataque químico (abril/17): em abril, foi registrado um ataque com armas químicas contra civis na Síria (Ammar Abdullah/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de junho de 2017 às 09h57.

Moscou - O governo da Síria negou as alegações do governo dos Estados Unidos de que estaria preparando um novo ataque químico.

Ali Haidar, ministro de Reconciliação Nacional da Síria, criticou as declarações do governo americano na noite de segunda-feira sobre um alerta contra o presidente sírio, Bashar Al-Assad, sobre um novo ataque químico.

Segundo o ministro, as acusações da Casa Branca ofuscam uma nova campanha diplomática contra a Síria nas Organização das Nações Unidas (ONU).

O governo russo também desmentiu as declarações do governo do presidente americano, Donald Trump. O porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmistry Peskov afirmou que "tais ameaças aos líderes legítimos da Síria são inaceitáveis".

Ontem à noite, o secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, emitiu um comunicado que diz que os Estados Unidos "identificaram possíveis preparações" para outro ataque químico conduzido pelo governo de Bashar al-Assad que "resultaria numa grande matança de civis, incluindo crianças inocentes".

Spicer afirmou que as atividades são similares as que ocorreram em abril, que deixaram dezenas de mortos na Síria. "Se Assad conduzir outro ataque com armas químicas, ele e seu exército pagarão um alto preço", alertou. Fonte: Associated Press.

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