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Síria: Governo e rebeldes combatem perto de aeroporto

Alvos rebeldes foram bombardeados nesta sexta nas proximidades de estrada para o aeroporto de Damasco


	Ataques aéreos sobre Damasco, na Síria: pelo segundo dia, a Internet e as linhas telefônicas estiveram, em grande parte, desativadas no país
 (AFP)

Ataques aéreos sobre Damasco, na Síria: pelo segundo dia, a Internet e as linhas telefônicas estiveram, em grande parte, desativadas no país (AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 18h54.

Um confronto entre rebeldes e militares perto do aeroporto internacional de Damasco deixou dois civis mortos na madrugada desta sexta-feira, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos. As mortes aconteceram quando um ônibus que levava funcionários do aeroporto foi atingido durante a troca de tiros em uma rua próxima ao local.

De acordo com uma fonte ouvida pela AFP, o tráfego aéreo e o embarque de passageiros estava normal nesta sexta-feira. Ontem, as companhias EgyptAir e a Emirates Airlines haviam anunciado a suspensão dos voos por causa da violência.

Uma fonte militar em Damasco disse que o Exército havia tomado o controle do lado oeste da estrada que leva ao aeroporto e uma pequena porção da área leste, permitindo a passagem dos viajantes. "Mas a parte mais difícil ainda está por vir. O exército quer assumir o controle da parte leste, onde há milhares de terroristas, e isso vai demorar alguns dias", disse o oficial, usando um termo empregado pelos militares para se referir aos combatentes rebeldes.

Ao longo da sexta-feira, jatos da força aérea da Síria bombardearam alvos rebeldes perto da rodovia que leva ao aeroporto de Damasco.

Enquanto isso, a maioria das conexões de internet e linhas telefônicas não funcionou pelo segundo dia consecutivas, na pior queda de comunicações nos 20 meses do levante, em que 40 mil pessoas foram mortas, 465 mil fugiram do país e 2,5 milhões foram deslocadas internamente.

Em Genebra, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) informou que o conflito na Síria já expulsou mais de 250 mil pessoas da cidade de Homs, no leste do país. A instituição também pede que se criem passagens seguras para as pessoas que querem sair da cidade. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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