Mundo

Síria diz que ataques dos EUA mataram três de seus soldados

Em carta à ONU, o governo em Damasco acusou quatro aeronaves pertencentes à coalizão liderada pelos EUA


	Caças americanos: além das vítimas, o governo disse que os ataques destruíram carros blindados e outros veículos
 (Staff Sgt. Shawn Nickel/AFP)

Caças americanos: além das vítimas, o governo disse que os ataques destruíram carros blindados e outros veículos (Staff Sgt. Shawn Nickel/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2015 às 09h19.

Beirute - O governo da Síria disse nesta segunda-feira que a coalizão liderada pelos EUA lançou ataques aéreos em um acampamento do exército sírio no leste do país, matando ao menos três soldados e ferindo outros 13. Diante do acontecimento, o governo informou que enviou uma carta de protesto à Organização das Nações Unidas (ONU).

Se confirmado, esta seria a primeira vez que os ataques aéreos das forças da coalizão, que lutam contra o grupo Estado Islâmico no Iraque e na Síria, atingiram forças do governo.

Na carta enviada à ONU e publicada na mídia estatal síria, o governo em Damasco acusou quatro aeronaves pertencentes à coalizão liderada pelos EUA que tinham como alvo o acampamento do exército na cidade oriental de Deir el-Zour, na noite de domingo.

Além das vítimas, o governo disse que os ataques destruíram carros blindados e outros veículos, além de um depósito de armas e munições.

A cidade, localizada na província também chamada de Deir el-Zour, está praticamente toda nas mãos do Estado Islâmico, mas o governo sírio ainda mantém algumas partes da cidade.

"Isso dificulta os esforços para combater o terrorismo e prova mais uma vez que esta coalizão carece de seriedade e credibilidade para combater eficazmente o terrorismo", aponta a carta.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEstados Unidos (EUA)SíriaONU

Mais de Mundo

'Estamos à beira de um acordo de paz em Gaza', diz secretária das Relações Exteriores do Reino Unido

Protesto contra ofensiva de Israel em Gaza reúne entre 60 mil pessoas em Berlim

Venezuela realiza exercícios com a população para enfrentar terremotos e 'ameaça' dos EUA

Após ter visto revogado pelos EUA, Petro diz que 'não se importa' e que é 'livre no mundo'