Mundo

Síria confirma dezenas de vítimas após bombardeio da coalizão

Ataque da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, ocorreu na província de Deir ez-Zor, no nordeste do país

Síria: dezenas de membros das "forças populares" morreram ou sofreram ferimentos após o bombardeio da coalizão (Bassam Khabieh/Reuters)

Síria: dezenas de membros das "forças populares" morreram ou sofreram ferimentos após o bombardeio da coalizão (Bassam Khabieh/Reuters)

E

EFE

Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 08h27.

Beirute  As autoridades sírias confirmaram nesta quinta-feira dezenas de mortos e feridos nas fileiras das forças governamentais em decorrência de um ataque da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, na província de Deir ez-Zor, no nordeste do país.

Segundo a emissora de televisão oficial, dezenas de membros das "forças populares" morreram ou sofreram ferimentos após o bombardeio da coalizão na última madrugada contra posições do exército sírio e milícias aliadas na área de Jasham, na margem leste do rio Eufrates em sua passagem por Deir ez-Zor.

A emissora indicou que aviões da coalizão atacaram "grupos de filhos da área", em referência a moradores de Deir ez-Zor, que - segundo lembrou - no passado lutaram contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada encabeçada por milícias curdas e apoiadas pelos EUA.

O canal de televisão afirmou ainda que, após o ataque da madrugada, a situação permanece tensa na região.

Anteriormente, o Observatório Sírio de Direitos Humanos tinha informado da morte de pelo menos 20 combatentes das forças governamentais sírias em um ataque da coalizão internacional em Deir ez-Zor.

Por sua parte, a coalizão assegurou que o bombardeio foi em resposta a uma agressão das tropas governamentais sírias contra as FSD nessa região.

Acompanhe tudo sobre:GuerrasSíriaMortes

Mais de Mundo

Sanae Takaichi vence primárias e deve se tornar a primeira mulher a liderar o Japão

Operação do Burger King na Argentina é posta a venda, diz jornal

Tesouro americano confirma que Trump pode estampar moedas de US$ 1

Ao propor maioridade penal de 13 anos, Milei tenta resolver um dos principais problemas latinos