Mundo

Síria acusa EUA de apoiar rebeldes armados

Acusação aconteceu após Washington desaconselhar os rebeldes sírios de se renderem em troca da anistia prometida por Damasco

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2011 às 10h27.

Cairo - O Governo sírio acusou neste sábado os Estados Unidos de apoiar e financiar o que classificou como 'grupos terroristas' que atuam no país, após Washington desaconselhar os rebeldes sírios de se renderem em troca da anistia prometida por Damasco.

Segundo uma fonte anônima do Ministério das Relações Exteriores sírio citada pela agência de notícias oficial 'Sana', os EUA 'revelaram novamente sua flagrante ingerência nos assuntos internos da Síria'.

A fonte cita como prova dessa suposta ingerência as declarações realizadas nesta sexta-feira pela porta-voz do Departamento de Estado americano, Victoria Nuland. 'Não recomendaria a ninguém que se entregasse às autoridades do regime neste momento', foram as palavras de Nuland.

Para Damasco, essas 'declarações irresponsáveis' só têm como objetivo 'incitar à revolta e apoiar os atos de assassinato e terrorismo cometidos por grupos armados contra cidadãos sírios', segundo a fonte oficial síria.

Da mesma forma, o regime de Bashar al Assad reivindicou à comunidade internacional que enfrente as políticas que 'contradizem a legislação internacional e as resoluções do Conselho de Segurança da ONU relativas ao combate contra o terrorismo e seu financiamento'.

O Ministério do Interior sírio ofereceu nesta sexta-feira uma anistia imediata aos opositores ao regime que pegaram em armas mas não tenham cometido crimes violentos.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Países ricosSíria

Mais de Mundo

Milhares de mineiros bloqueiam La Paz em protesto contra a escassez de combustível

Índia expulsa diplomatas e fecha fronteira com Paquistão após ataque na Caxemira

Estados processam Trump por causa das tarifas e política comercial

Terremoto de magnitude 6,2 que atingiu Istambul deixa ao menos 151 feridos, segundo autoridades