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SIP condena assassinato de jornalista no Mato Grosso

A Sociedade Interamericana de Imprensa solicitou que as autoridades investiguem o caso com urgência para levar os responsáveis à Justiça


	Jornalistas: somente neste ano, seis já foram assassinados mp Brasil
 (Said Khatib/AFP)

Jornalistas: somente neste ano, seis já foram assassinados mp Brasil (Said Khatib/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 07h43.

Miami - A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) condenou nesta terça-feira o assassinato do jornalista Eduardo Carvalho no Mato Grosso, o sexto no país neste ano, e urgiu as autoridades a investigar o caso para levar os responsáveis à Justiça.

Carvalho, proprietário e editor do site "Última Hora News", foi assassinado no último dia 21 de novembro com três tiros na porta da sua casa por dois atiradores em uma motocicleta.

O incidente ocorreu quando chegava acompanhado de sua esposa em sua casa no bairro Giocondo Orsi, em Campo Grande.

O presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP, Claudio Paolillo, expressou sua solidariedade aos familiares e colegas de Carvalho e pediu que o Governo Federal assuma "um papel relevante nas investigações para frear a impunidade e os atos de violência contra jornalistas no Brasil".

Paolillo lembrou que neste ano também foram assassinados no país outros cinco jornalistas: Valério Luiz de Oliveira (5 de julho), Décio Sá (23 de abril), Paulo Roberto Cardoso Rodrigues (12 de fevereiro), Mário Randolfo Marques Lopes (9 de fevereiro) e Laécio de Souza (3 de janeiro).

Carvalho, de 51 anos, publicava frequentes denúncias sobre supostos atos de corrupção de políticos e policiais e, de acordo com a imprensa local, recebia ameaças de morte desde o ano passado.

"O jornalista, um policial aposentado, era considerado polêmico pelo estilo agressivo de suas publicações. Ainda não se determinou se o assassinato está relacionado com sua atividade profissional", declarou a organização.

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