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Sinos da Notre Dame tocam pela primeira vez desde o incêndio de 2019

Catedral de Notre Dame se aproxima da reabertura com o retorno dos sinos, símbolo da restauração após o incêndio

Sinos da Notre Dame tocam novamente após cinco anos, em preparação para a reabertura (Agence France-Presse/AFP)

Sinos da Notre Dame tocam novamente após cinco anos, em preparação para a reabertura (Agence France-Presse/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 8 de novembro de 2024 às 08h39.

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Os oito sinos do campanário norte da catedral de Notre Dame de Paris, que se prepara para reabrir em 7 de dezembro, voltaram a ser ouvidos na manhã desta sexta-feira, 8, mais de cinco anos após o incêndio que destruiu parte do edifício.

Pouco antes das 10h30 locais (6h30 em Brasília), os sinos tocaram um a um, acionados por motores.

“É uma etapa bonita, importante, simbólica”, declarou Philippe Jost, diretor do organismo público responsável pela restauração da catedral, que também assistiu ao acontecimento.

Primeira vez desde o incêndio

“Todos os sinos juntos, é a primeira vez” desde o incêndio de abril de 2019, disse ele, a menos de um mês da reabertura da catedral gótica.

“Ainda não está tudo perfeito. Vamos afiná-lo até a perfeição, mas esse primeiro teste é conclusivo”, afirmou, emocionado, Alexandre Gourgeon, da empresa Gourgeon, responsável pelo projeto de reinstalação dos sinos, celebrando “um grande feito”.

Na quinta-feira, foram realizados testes individuais em cada sino.

Restauração e história dos sinos

Este toque dos sinos marca mais uma etapa na reconstrução de uma das maiores catedrais do Ocidente, Patrimônio Mundial da Unesco e um dos monumentos mais visitados da Europa.

Durante o incêndio de abril de 2019, as chamas atingiram parte do campanário norte, que precisou ser restaurado. Para isso, os oito sinos que essa torre abriga foram cuidadosamente retirados, limpos do pó de chumbo e restaurados antes de serem devolvidos ao seu local original.

Sinos históricos de volta ao campanário

Os sinos levam nomes de personalidades que marcaram a história da catedral e da Igreja, como “Gabriel”, que pesa mais de 4 toneladas, e “Jean-Marie”, o menor deles, com 800 quilos, em homenagem ao cardeal Jean-Marie Lustiger, arcebispo de Paris de 1981 a 2005.

Em meados de setembro, eles retornaram à Notre Dame com uma cerimônia especial, durante a qual foram abençoados para marcar seu retorno ao campanário.

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