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Sindicatos franceses voltam a protestar por reforma da previdência

Manifestação não tem o apoio de todas as centrais sindicais; não foram registrados distúrbios significativos

Os sindicatos já realizaram protestos em setembro e outubro (Lionel Bonaventure/AFP)

Os sindicatos já realizaram protestos em setembro e outubro (Lionel Bonaventure/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2010 às 13h13.

Paris - Cinco sindicatos franceses voltaram a protestar nesta terça-feira em centenas de lugares da França contra a reforma do sistema previdênciário aprovada pela Assembleia Nacional e pelo Senado, iniciando uma nova jornada de contestações à lei.

De acordo com declaração de Bernard Thibault, líder do maior sindicato da França, a CGT, ao presidente da França, Nicolas Sarkozy, os protestos estão alinhados aos grupos de trabalhadores que saíram às ruas nos outros nove episódios com o objetivo de frear a lei que modifica o sistema de previdência.

Apesar da redução do número de manifestantes nas duas últimas convocações, entidades sindicais como a CGT, CFDT, Unsa, Solidaires e FSU voltaram a convocar os trabalhadores para um protesto.

Em Paris há previsão de uma curta manifestação entre duas praças centrais da cidade, da mesma forma que em outras cidades como Bordeaux e Marselha foram organizadas concentrações em frente à sede local da patronal.

Em nenhum dos casos foram registrados distúrbios significativos no transporte e na distribuição de energia, como nos meses de setembro e outubro, durante o ponto culminante do protesto.

Os sindicatos FO, CFTC e CFE-CGC, que apoiaram os protestos anteriores, não declararam apoio oficial às manifestações desta terça-feira, organizadas duas semanas depois que a Assembleia Nacional e o Senado deram sinal verde a uma reforma que foi finalmente promulgada no dia 10 de novembro.

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