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Sindicatos convocam greve geral contra reforma na Grécia

Atenas - Os principais sindicatos gregos convocaram hoje uma greve geral para o dia 29 de junho, a sexta neste ano, em protesto pela reforma trabalhista que o Governo pretende aprovar. A nova greve de 24 horas foi anunciada em um dia em que continuaram as mobilizações e protestos contra a medida, que eleva a […]

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2010 às 15h38.

Atenas - Os principais sindicatos gregos convocaram hoje uma greve geral para o dia 29 de junho, a sexta neste ano, em protesto pela reforma trabalhista que o Governo pretende aprovar.

A nova greve de 24 horas foi anunciada em um dia em que continuaram as mobilizações e protestos contra a medida, que eleva a idade média de aposentadoria dos 61 para os 65 anos e fixa em 40 anos, frente aos 35 atuais, o período mínimo de colaboração para ter direito a aposentadoria completa.

Segundo números da Polícia, cinco mil filiados ao Partido Comunista participam hoje no centro de Atenas de uma manifestação que fechou o trânsito das principais avenidas.

Além disso, a capital grega esteve hoje sem transporte público durante cinco horas devido aos protestos dos trabalhadores do setor. O serviço de metrô também não está funcionando pelo segundo dia consecutivo por causa de uma greve que se estende até terça-feira.

A nova greve geral convocada pelos sindicatos majoritários do setor privado e dos funcionários coincide com o debate no Parlamento da reforma trabalhista, que facilita as demissões e reduz as indenizações.

As disposições da lei serão aprovadas por decreto presidencial devido ao seu caráter urgente, já que esta reforma é uma das condições impostas à Grécia para seguir recebendo ajuda externa.

A Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional - as três entidades autoras do mecanismo de resgate da economia grega - confirmaram hoje em Atenas que a Grécia "se encontra no caminho certo" e cumpre com o programa de austeridade pactuado.

Essa sentença abre a porta para que o país mediterrâneo receba a segunda parte do pacote de 110 bilhões de euros em créditos externos.

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