Mundo

Silêncio sobre acusado de plano para assassinar Chávez

O porta-voz do Ministério de Exteriores da França, Philippe Lalliot, teve que responder sobre Frédéric Laurent Bocquet, posto em liberdade e expulso da Venezuela


	O presidente venezuelano, Hugo Chávez: A Promotoria venezuelana informou em 11 de maio de 2009 acerca da detenção deste cidadão francês
 (Luis Acosta/AFP)

O presidente venezuelano, Hugo Chávez: A Promotoria venezuelana informou em 11 de maio de 2009 acerca da detenção deste cidadão francês (Luis Acosta/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2012 às 11h56.

Paris - O Governo francês não quis confirmar ou desmentir nesta segunda-feira que o francês condenado na Venezuela, sob a acusação de atentar contra a vida do presidente Hugo Chávez, tenha sido um agente de seus serviços secretos.

O porta-voz do Ministério de Exteriores da França, Philippe Lalliot, teve que responder sobre Frédéric Laurent Bocquet, posto em liberdade e expulso da Venezuela no sábado passado. O representante do governo foi indagado se o acusado trabalha para os serviços franceses de informação, e se havia participado de complô contra Chávez.

Lalliot se limitou a dizer que Bocquet é cidadão franco-suíço, além de dizer que foi libertado no último sábado, depois de mais de três anos de prisão na Venezuela, por tráfico ilegal de armas. A detenção aconteceu em 8 de maio de 2009.

A ministra para o Serviço Penitenciário da Venezuela, Iris Varela, informou no próprio sábado a expulsão do país do francês, que estaria preso por causa de um suposto plano de magnicídio contra o presidente Hugo Chávez.

Iris remeteu ao artigo 39 da Lei de Estrangeiros e Migração venezuelana que estabelece que os estrangeiros que comprometam a segurança e defesa do país podem ser expulsos do território nacional.

A Promotoria venezuelana informou em 11 de maio de 2009 acerca da detenção deste cidadão francês, assim como a de três dominicanos, supostamente integrantes de um "grupo terrorista", de quem foram confiscados diversas armas e explosivo plástico C-4, embora não tenha especificado que se tratasse de parte de um plano magnicida. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaHugo ChávezPolíticosVenezuela

Mais de Mundo

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado