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Shakira defende 'filantropicapitalismo' na Cúpula

A cantora falou sobre o financiamento à educação na América Latina e o atendimento para crianças entre zero e seis anos

A cantora argumentou que a região não tem centros suficientes de ensino e pediu apoio dos empresários e governos presentes (Getty Images)

A cantora argumentou que a região não tem centros suficientes de ensino e pediu apoio dos empresários e governos presentes (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2012 às 20h57.

Cartagena - A cantora colombiana Shakira arrancou nesta sexta-feira aplausos de presidentes e empresários ao pedir investimento em educação e garantir que a medida dá retorno financeiro, citando a expressão ''filantropicapitalismo'', que foi criada por ela, durante a apresentação da Cúpulas das Américas, que será realizado neste fim de semana em Cartagena, na Colômbia.

A cantora falou sobre o financiamento à educação na América Latina e o atendimento para crianças entre zero e seis anos. A cantora argumentou que a região não tem centros suficientes de ensino e pediu apoio dos empresários e governos presentes.

A colombiana citou que o investimento na educação dá benefícios financeiros e mencionou estudos que indicam que cada dólar investido no setor devolve 17 dólares. ''Esta claríssimo que é um bom negócio'', afirmou, citando teóricos do tema e empresários como Bill Gates.

''Este é o momento para conseguir uma América Latina próspera, segura e forte que nos merecemos e sempre sonhamos'', ressaltou.

Precedida na tribuna pelos presidentes do México, Felipe Calderón, Chile, Sebastián Piñera, e Guatemala, Otto Pérez Molina, Shakira foi uma das protagonistas da abertura do fórum. Neste sábado, a cantora inaugurará a reunião com a interpretação do hino colombiano, e no domingo, deverá se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que a nomeou, no ano passado, para fazer parte de uma comissão para melhorar o nível educativo dos hispânicos nos Estados Unidos.

Neste sábado e domingo, o encontro concentrará em Cartagena presidentes e primeiros-ministros de 33 países. 

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