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Seul recomenda subir o tom diante de Pyongyang

A Coreia do Sul, primeiro alvo potencial do regime norte-coreano, precisa desempenhar um papel principal na resposta às provocações do Norte, disse Park


	Presidente da Coreia do Sul, Park Geun-Hye: "Chegou o momento de encontrar uma solução para provocar uma mudança na Coreia do Norte e ser valentes para aplicar esta solução"
 (Kim Min-Hee-Pool / Getty Images)

Presidente da Coreia do Sul, Park Geun-Hye: "Chegou o momento de encontrar uma solução para provocar uma mudança na Coreia do Norte e ser valentes para aplicar esta solução" (Kim Min-Hee-Pool / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 09h23.

A presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, pediu nesta terça-feira que seja adotado um novo enfoque para forçar Pyongyang a abandonar suas ambições nucleares.

A Coreia do Sul, primeiro alvo potencial do regime norte-coreano, precisa desempenhar um papel principal na resposta às provocações do Norte, disse Park em um discurso na Assembleia Nacional.

Park fez este discurso dias após a suspensão do único projeto de cooperação entre os dois Estados, a zona industrial intercoreana de Kaesong, localizado em território norte-coreano a 10 km da fronteira.

"É evidente que não poderemos quebrar a ambição da Coreia do Norte de desenvolver armas nucleares utilizando os métodos atuais e apenas com nossa boa vontade", disse a presidente.

"Chegou o momento de encontrar uma solução para provocar uma mudança na Coreia do Norte e ser valentes para aplicar esta solução", acrescentou.

Está claro que Pyongyang não tem a intenção de discutir novamente sobre a desnuclearização, acrescentou, e citou como exemplo o quarto teste nuclear realizado pela Coreia do Norte em 6 de janeiro, e o lançamento de um foguete no dia 7 de fevereiro, considerado um teste de míssil balístico.

"Se nada mudar, a equipe de Kim Jong-Un, que avança sem controle, pode mobilizar um míssil com uma ogiva nuclear, e somos nós que sofremos", advertiu Park.

O discurso da presidente sul-coreana indica um endurecimento da posição de Seul, uma firmeza maior que também é a estratégia adotada por seus aliados americanos e japoneses em seus esforços para fazer com que o Conselho de Segurança da ONU endureça as sanções contra Pyongyang.

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