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Seul procura ajuda para libertar detidos na Coreia do Norte

A Coreia do Norte anunciou na terça-feira a condenação à prisão perpétua de dois sul-coreanos, Kim Kuk-gi e Choe Chun-gil acusados de espionagem


	"Estamos em contato com outros países e mantemos negociações em curso com organizações internacionais para tentar libertar os detidos", diz representante do Ministério da Unificação de Seul.
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"Estamos em contato com outros países e mantemos negociações em curso com organizações internacionais para tentar libertar os detidos", diz representante do Ministério da Unificação de Seul. (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2015 às 10h33.

Seul - A Coreia do Sul anunciou nesta quarta-feira que mantém contatos com outros países e organizações internacionais para libertar seus quatro cidadãos detidos na Coreia do Norte, dos quais dois foram condenados à prisão perpétua.

"Estamos em contato com outros países e mantemos negociações em curso com organizações internacionais para tentar libertar os detidos", indicou à Agência Efe uma representante do Ministério da Unificação de Seul.

A funcionária explicou que a Coreia do Sul procura a "ajuda e cooperação" da comunidade internacional e de países vizinhos para pressionar o regime de Kim Jong-un e conseguir a "libertação imediata" de seus quatro detidos.

Além disso, a representante antecipou que o governo tomará medidas "no âmbito das relações intercoreanas" para alcançar este objetivo.

O Ministério da Unificação não revelou mais detalhes sobre seus contatos exteriores em curso e as medidas que podem ser tomadas porque não deseja que Pyongyang obtenha esta informação, segundo a representante de Unificação.

A Coreia do Norte anunciou na terça-feira a condenação à prisão perpétua de dois sul-coreanos, Kim Kuk-gi e Choe Chun-gil, de 60 e 55 anos respectivamente, que foram acusados de realizar trabalhos de espionagem por ordem dos EUA e do Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul (NIS).

O regime de Kim Jong-un notificou o veredicto em seus meios de comunicação coincidindo com a abertura em Seul de um escritório para vigiar os abusos dos direitos humanos na Coreia do Norte, um feito que incomodou o regime comunista.

Além dos condenados ontem, a Coreia do Norte mantém outros dois sul-coreanos detidos, um missionário de 52 anos que em junho de 2014 foi condenado aos trabalhos forçados pela vida -também por suposta espionagem- e um estudante universitário de 21 anos que entrou ilegalmente no país no final de abril.

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