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Seul pede diálogo a Pyongyang sobre fechamento de complexo

A Coreia do Sul quer convencer o país vizinho a retomar as operações do complexo industrial conjunto de Kaesong, fechado há três dias


	Norte-coreanos trabalham no complexo industrial: o complexo abriga 123 companhias da Coreia do Sul que fabricam vários produtos com a mão de obra de 54 mil norte-coreanos
 (REUTERS / Lee Jae-Won)

Norte-coreanos trabalham no complexo industrial: o complexo abriga 123 companhias da Coreia do Sul que fabricam vários produtos com a mão de obra de 54 mil norte-coreanos (REUTERS / Lee Jae-Won)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2013 às 08h43.

Seul - O ministro da Unificação da Coreia do Sul, Ryoo Kihl-jae, fez nesta quinta-feira uma chamada ao diálogo à Coreia do Norte a fim de retomar as operações do complexo industrial conjunto de Kaesong, fechado há três dias por decisão de Pyongyang.

"Pyongyang deve comparecer à mesa de negociações imediatamente", afirmou em entrevista coletiva o principal funcionário da pasta encarregada das relações com a Coreia do Norte, após expor que "as duas Coreias têm de debater formas de normalizar o parque industrial através do diálogo".

Ryoo argumentou que a suspensão das atividades do complexo não ajuda o futuro do povo coreano e está causando grandes prejuízos tanto às empresas da Coreia do Sul quanto aos operários da Coreia do Norte que trabalham nesse parque industrial situado em território norte-coreano perto da fronteira.

Horas antes da entrevista do ministro sul-coreano, a Coreia do Norte publicou através de sua agência estatal um comunicado no qual atribuiu ao país vizinho a responsabilidade pelo fechamento do complexo, que ameaçou tornar definitivo.

Na terça-feira passada, Pyongyang retirou unilateralmente seus trabalhadores de Kaesong, cumprindo assim a ameaça feita um dia antes.

Situado no sudeste da Coreia do Norte, a poucos quilômetros da zona desmilitarizada que separa as duas Coreias, o complexo industrial de Kaesong, único projeto intercoreano vigente, abriga 123 companhias da Coreia do Sul que fabricam vários produtos com a mão de obra de 54 mil norte-coreanos. 

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