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Seul pede a Pyongyang para libertar estudante sul-coreano

Coreia do Norte anunciou no fim de semana a detenção de um estudante sul-coreano de 21 anos da Universidade de Nova York enquanto cruzava o rio Amrok


	Kim Jong-Un: Pyongyang anunciou no fim de semana a detenção de um estudante sul-coreano de 21 anos da Universidade de Nova York enquanto cruzava o rio Amrok
 (KNS/AFP)

Kim Jong-Un: Pyongyang anunciou no fim de semana a detenção de um estudante sul-coreano de 21 anos da Universidade de Nova York enquanto cruzava o rio Amrok (KNS/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2015 às 09h12.

Seul - A Coreia do Sul pediu nesta segunda-feira à Coreia do Norte que liberte o estudante universitário detido pelo regime norte-coreano acusado de entrar ilegalmente no fechado país asiático, informou a agência de notícias "Yonhap".

Em comunicado o porta-voz do Ministério de Unificação sul-coreano, Lim Byeong-cheol, rotulou de "lamentável" que a detenção do jovem acontecesse "sem nenhuma explicação" ao Executivo ou a sua família, segundo declarações publicadas pela "Yonhap".

Pyongyang anunciou no fim de semana a detenção de um estudante sul-coreano de 21 anos da Universidade de Nova York enquanto cruzava o rio Amrok desde a cidade chinesa de Dandung, na fronteira com a Coreia do Norte, no dia 22 de abril.

O detido foi identificado como Joo Won-moon, residente do estado de Nova Jersey e que tem green card dos Estados Unidos.

Lim insistiu em que Pyongyang deve garantir a segurança do detido e permitir acesso consular de conformidade com a legislação e a prática internacional.

O funcionário também solicitou a libertação de outros três sul-coreanos, o missionário Kim Jung-wook, condenado à prisão perpétua e trabalhos forçados pelos delitos de "subversão estatal e espionagem", e dois supostos agentes de inteligência sul-coreanos detidos desde o mês de março.

A Coreia do Norte autorizou no domingo a emissora americana "CNN" a entrevistar separadamente e sob supervisão norte-coreana ambos os prisioneiros, Kim Kuk-gi e Choe Chun-gil, nas quais afirmaram ser espiões do Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul, segundo a "Yonhap".

Seul negou as acusações e pediu a Pyongyang que os liberte.

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