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Seul e Tóquio defendem medidas duras contra Pyongyang

Durante uma conversa telefônica, ambos chanceleres acordaram, além disso, estudar várias sanções bilaterais ou multilaterais contra o regime de Pyongyang


	Coreia do Norte: tanto Japão como Coreia do Sul buscam uma contundente resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas
 (REUTERS/Kim Hong-Ji)

Coreia do Norte: tanto Japão como Coreia do Sul buscam uma contundente resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas (REUTERS/Kim Hong-Ji)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2016 às 08h54.

Seul - O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Yun Byung Se, e seu colega japonês, Fumio Kishida, acordaram nesta segunda-feira reforçar sua cooperação para conseguir uma "dura e efetiva resolução" contra a Coreia do Norte como resposta a seu recente teste nuclear.

Durante uma conversa telefônica, ambos chanceleres acordaram, além disso, estudar várias sanções bilaterais ou multilaterais contra o regime de Pyongyang, segundo informou um comunicado do departamento das Relações Exteriores de Seul.

Tanto Japão como Coreia do Sul buscam uma contundente resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) e sanções adicionais a Pyongyang por seu teste atômico de 6 de janeiro.

O regime liderado por Kim Jong-un garantiu então ter detonado pela primeira vez uma potente bomba de hidrogênio, embora a maioria de especialistas considerem exagerada a afirmação e sustentem que Pyongyang provavelmente detonou uma bomba de fissão potenciada.

O chanceler japonês apoiou, além disso hoje, a proposta de Coreia do Sul de retomar as conversas entre Seul, Washington, Pequim, Tóquio e Moscou para a desnuclearização da Coreia do Norte.

Estes países faziam parte das conversas de seis lados, junto com a Coreia do Norte, para o desarmamento nuclear da Península da Coreia, que se encontram estagnadas desde 2008.

"Kishida disse que nossa proposta de iniciar as conversas com cinco grupos (...) é positiva e merece uma alta consideração", afirma o comunicado de Seul.

Tanto China como Moscou mostraram-se contrários à não participação da Coreia do Norte deste marco de diálogo multilateral.

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