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Setores políticos e sociais impulsionam frente contra Maduro

Setores contrários ao governo de Nicolás Maduro realizaram nesta terça-feira um grande ato chamado "A Venezuela não se rende"

Nicolás Maduro: no ato contra o presidente estiveram presentes deputados opositores de diferentes partidos, parentes de falecidos durante os protestos de 2014 e 2017 e dos chamados "presos políticos" pelos antichavistas, assim como representantes do mundo acadêmico e empresarial (Marco Bello/Reuters)

Nicolás Maduro: no ato contra o presidente estiveram presentes deputados opositores de diferentes partidos, parentes de falecidos durante os protestos de 2014 e 2017 e dos chamados "presos políticos" pelos antichavistas, assim como representantes do mundo acadêmico e empresarial (Marco Bello/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de março de 2018 às 15h46.

Caracas - Setores políticos e sociais contrários ao governo de Nicolás Maduro realizaram nesta terça-feira um grande ato chamado "A Venezuela não se rende", no qual deram o primeiro passo para a formação de uma Frente Ampla Nacional, cuja criação definitiva está prevista para a próxima quinta-feira.

"Os que hoje estamos aqui decidimos sobrepor-nos a fraturas, êxodo, divisão, desesperança e tristeza par convocar à união nacional, a somar esforços para derrotar o governo", afirma o documento lido pela jornalista Alba Cecilia Mujica ao final do evento na Universidade Central da Venezuela (UCV) em Caracas.

No texto, fruto das conversas entre representantes do setor sanitário, petrolífero, acadêmico, estudantil e empresário, entre outros, se defende que é "hora de impulsionar e dar força a formas organizativas unitárias e inclusivos cuja formação resulte de um amplo consenso".

O documento convocou os que compartilham das ideias de mudança à "ativação imediata para restabelecer a plena vigência da Constituição e empreender a irrenunciável tarefa de reconstruir o país".

Além disso, exigiu a "imediata ativação" do canal humanitário para a entrada de alimentos e remédios solicitada pela oposição há meses e rejeitada pelo governo sob o pretexto de que pode dar lugar a uma "invasão encoberta".

"Assim como a aplicação de uma política econômica que acabe com a hiperinflação", cifrada em 2017 pelo parlamento, perante a falta de números oficiais, em mais de 2.600%.

No ato estiveram presentes vários deputados opositores de diferentes partidos, parentes de falecidos durante os protestos antigovernamentais de 2014 e 2017 e dos qualificados como "presos políticos" pelos antichavistas, assim como destacados representantes do mundo acadêmico e empresarial.

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