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Setor de transportes faz greve de 24 horas na Grécia

O protesto causou grandes congestionamentos em Atenas, no momento em que aumenta a oposição às reformas do governo

A greve envolve funcionários do metrô, de trens da cidade e de trens da região metropolitana (Louisa Gouliamaki/AFP)

A greve envolve funcionários do metrô, de trens da cidade e de trens da região metropolitana (Louisa Gouliamaki/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2011 às 09h31.

Atenas - Milhares de trabalhadores do setor público da Grécia cruzaram os braços hoje, em uma greve de 24 horas. O protesto causou grandes congestionamentos em Atenas, no momento em que aumenta a oposição às reformas do governo prometidas em troca de ajuda financeira.

A greve envolve funcionários do metrô, de trens da cidade e de trens da região metropolitana. Ocorreram grandes congestionamentos, enquanto a população se espremia em ônibus tentando chegar ao trabalho. Os motoristas de ônibus e bondes devem fazer uma paralisação de seis horas ainda hoje, quando decidirão se fazem greve nos próximos dias.

As paralisações marcam o início de uma semana com vários protestos previstos contra as mais recentes medidas de austeridade do governo. Taxistas e funcionários da receita interromperão o trabalho amanhã e na quarta-feira.

As duas principais centrais sindicais gregas - GSEE, do setor privado, e Adedy, do público - anunciaram uma greve geral do setor público para 5 de outubro e uma greve geral nacional para o dia 19 de outubro.

Pressão

Pressionada por credores internacionais, a Grécia decidiu na semana passada implementar novos cortes em pensões, impor novos impostos para pessoas de baixa renda e deixar 30 mil funcionários públicos como reserva de trabalho este ano, com salários reduzidos. Cortes nos vencimentos do setor público e outras medidas também estão planejadas.

Em jogo está a parcela de 8 bilhões de euros de ajuda da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), que a Grécia deve receber nas próximas semanas, ou ficará sem dinheiro em meados de outubro. Os credores do país exigiram medidas adicionais de austeridade antes de liberarem a próxima parcela de auxílio financeiro. As informações são da Dow Jones.

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