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7 grupos islamitas rebeldes anunciam fusão na Síria

Sete importantes grupos rebeldes islâmicos que lutam contra o regime sírio anunciaram sua fusão e a criação de uma Frente para construir um Estado islâmico


	Rebeldes sírios: anúncio ocorre no momento em que as tropas do regime sírio conquistaram importantes vitórias
 (Ahmad Aboud/AFP)

Rebeldes sírios: anúncio ocorre no momento em que as tropas do regime sírio conquistaram importantes vitórias (Ahmad Aboud/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 13h33.

Beirute - Sete importantes grupos rebeldes islâmicos que lutam contra o regime sírio anunciaram nesta sexta-feira em um comunicado sua fusão e a criação de uma Frente para construir um "Estado islâmico".

Este anúncio ocorre no momento em que as tropas do regime sírio conquistaram importantes vitórias no terreno, especialmente em torno de Alepo (norte) e nos subúrbios de Damasco.

A oposição e os especialistas atribuem os êxitos militares recentes do regime às divisões nas fileiras rebeldes.

"A Frente Islâmica é uma força social e militar independente que tem como objetivo derrubar o regime (do presidente Bashar) Al-Assad na Síria e substituí-lo por um Estado islâmico justo", afirma o comunicado.

A fusão foi anunciada horas antes no Facebook por um porta-voz da maior brigada de insurgentes de Alepo, a Liwa Tawhid.

"Graças a Deus a fusão completa das principais formações militares que lutam na Síria foi anunciada", indicou o porta-voz da Liwa Tawhid, Abu Firas.

A criação da Frente Islâmica ocorre depois da morte, na segunda-feira, de Abdel Qader Saleh, o líder carismático da Liwa Tawhid, um grupo de cerca de 8.000 combatentes ligado à Irmandade Muçulmana.

Entre os grupos que aderiram à Frente Islâmica estão o Liwa al Tawhid, Ahrar al Sham (salafista) e Jaich al Islam. Também se juntaram a eles a Frente Islâmica curda.

Esta é a primeira fusão de grupos rebeldes islâmicos desde o início da guerra na Síria.

Todos os grupos estão unidos "sob a bandeira 'Não há outro Deus além de Alá'", disse Abu Firas, citando a fé muçulmana.

Em declarações à AFP, Abu Firas, afirmou que "as portas estavam abertas a todas as facções militares" e que "uma comissão analisará os pedidos de grupos que desejam fazer parte" da Frente Islâmica.

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