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Sete estados dos EUA prorrogam isolamento por coronavírus até 15 de maio

O país, o mais afetado pela covid-19, já tem mais de 648.000 casos de pessoas infectadas e mais de 140.000 mortes pela doença

Estados Unidos: país é o mais afetado pelo coronavírus no mundo (Andrew Kelly/Reuters)

Estados Unidos: país é o mais afetado pelo coronavírus no mundo (Andrew Kelly/Reuters)

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Reuters

Publicado em 16 de abril de 2020 às 20h00.

Última atualização em 16 de abril de 2020 às 20h00.

Sete Estados do Nordeste dos Estados Unidos estenderam nesta quinta-feira o isolamento para conter a pandemia do novo coronavírus até 15 de maio, enquanto o presidente Donald Trump se prepara para detalhar seu plano de encerrar o bloqueio nos Estados norte-americanos menos afetados até 1º de maio.

O governador Andrew Cuomo prolongou o pedido de isolamento em casa por mais duas semanas, apesar de uma tendência de queda em métricas importantes, como hospitalizações, que apontaram para uma estabilização do surto no Estado de Nova York.

Ele disse que estava estendendo as restrições aos negócios e à vida social em coordenação com seis Estados vizinhos que concordaram em adotar uma abordagem regional para a reabertura.

Na semana passada, Los Angeles estendeu suas restrições para 15 de maio, e o Distrito de Colúmbia fez o mesmo na quarta-feira.

"O que acontece depois disso, eu não sei, veremos, dependendo do que os dados disserem", disse Cuomo, cujo Estado é o mais atingido nos Estados Unidos, em entrevista coletiva.

A expectativa é de que nesta quinta-feira Trump detalhará sua estratégia para começar a reabrir a devastada economia dos EUA até 1º de maio, apesar das preocupações de especialistas em saúde, governadores e líderes empresariais sobre os perigos de suspender as restrições sem testes generalizados.

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