Mundo

Serviço Secreto dos EUA descobre plano do Irã para assassinar Trump, diz CNN; segurança é reforçada

Inteligência recente revelou plano iraniano para matar o ex-presidente, levando a um aumento na segurança por parte do Serviço Secreto

Atentado a Trump: veja os detalhes da investigação (Rebecca DROKE/AFP)

Atentado a Trump: veja os detalhes da investigação (Rebecca DROKE/AFP)

Luiza Vilela
Luiza Vilela

Repórter de POP

Publicado em 16 de julho de 2024 às 19h24.

Tudo sobreAtentado contra Trump
Saiba mais

Três dias após o ataque a tiros que feriu o ex-presidente Donald Trump na cabeça, em um comício em Butler, na Pensilvânia, o Serviço Secreto dos Estados Unidos passou a reforçar sua investigação sobre as origens do atentado. Nesta terça-feira, 16, a autoridade anunciou que obteve informações sobre um plano do Irã para tentar assassinar o candidato. Cientes da tentativa, a segurança de Trump foi reforçada. A informação é da CNN Internacional.

Apesar do acesso às informações, fontes próximas ouvidas pela CNN disseram que não há indícios de que Thomas Matthew Crooks, o possível assassino que tentou matar o ex-presidente no sábado, 13, esteja conectado ao plano. A ameaça levantou novas questões sobre as falhas de segurança no comício da Pensilvânia.

J.D. Vance: candidato a vice gastou R$ 14 mil em churrascaria brasileira em 2023

“O Serviço Secreto soube do aumento da ameaça através dessa corrente de ameaças,” disse o funcionário à CNN. “O NSC (Conselho de Segurança Nacional dos EUA) contatou diretamente o nível sênior da USSS (Serviço Secreto dos EUA) para garantir que continuassem acompanhando as últimas informações. O USSS compartilhou essa informação com o líder da operação, e a campanha de Trump foi informada de uma ameaça em evolução. Em resposta à ameaça aumentada, o Serviço Secreto alocou mais recursos e ativos para a proteção do ex-presidente. Tudo isso foi antes do sábado.”

Resposta do Irã

Contatada pela CNN, a Missão Permanente da República Islâmica do Irã na ONU negou a existência do plano. "Essas acusações são infundadas e maliciosas. Do ponto de vista da República Islâmica do Irã, Trump é um criminoso que deve ser processado e punido em um tribunal de justiça por ordenar o assassinato do General Soleimani. O Irã escolheu o caminho legal para trazê-lo à justiça,” disse um porta-voz à reportagem.

A reportagem diz que a campanha de Trump não quis revelar se foi informada sobre a ameaça do Irã. O FBI, que conduz a investigação sobre o tiroteio, se recusou a comentar. O Serviço Secreto, no entanto, alertou a fontes próximas da CNN que o ex-presidente foi alertado sobre os riscos de participar de comícios ao ar livre.

Ataque a Trump em tiros

O FBI identificou o atirador como Thomas Mathiew Crooks, um homem branco de 20 anos de idade, que disparou do telhado de um prédio próximo ao local onde Trump foi ferido.

O agressor atingiu a orelha direita de Trump, matou um espectador do comício com um dos tiros e feriu gravemente outros dois, antes de ser morto por atiradores do Serviço Secreto.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpONUAtentado contra Trump

Mais de Mundo

Brasil está confiante de que Trump respeitará acordos firmados na cúpula do G20

Controle do Congresso dos EUA continua no ar três dias depois das eleições

China reforça internacionalização de eletrodomésticos para crescimento global do setor

Xiaomi SU7 atinge recorde de vendas em outubro e lidera mercado de carros elétricos