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Sérvia ganha status de país candidato a adesão à UE

Com este passo, a Sérvia se aproxima de suas aspirações de integrar-se à UE, e estará em posição para abrir em um futuro próximo negociações para aderir ao bloco

A concessão do status de candidato à Sérvia já era esperada desde o último mês de dezembro (John Kolesidis/Reuters)

A concessão do status de candidato à Sérvia já era esperada desde o último mês de dezembro (John Kolesidis/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2012 às 15h48.

Bruxelas - Os países da União Europeia (UE) decidiram conceder à Sérvia o status de país candidato à adesão, depois que a Romênia deu finalmente sua aprovação nesta terça-feira.

Na semana passada Belgrado aceitou uma fórmula para que Kosovo - que declarou independência da Sérvia unilateralmente - possa ter voz própria em fóruns internacionais.

O pacto estabelecido hoje pelos ministros de Assuntos Europeus será assinado pelos chefes de Estado e de Governo dos 27 países do bloco na cúpula que realizarão em Bruxelas na quinta e na sexta-feira.

Com este passo, a Sérvia se aproxima de suas aspirações de integrar-se à UE, praticamente paralisadas durante anos, e estará em posição para abrir em um futuro próximo negociações para aderir ao bloco.

A decisão dos 27 representa um grande estímulo para o governo pró-europeu de Boris Tadic, que apostou grande parte de seu crédito em conseguir uma aproximação com a UE.

As últimas negociações se prolongaram durante horas pela insistência da Romênia em exigir da Sérvia mais garantias sobre a proteção dos direitos da minoria valaca (de origem romena) que vive no país.

A concessão do status de candidato à Sérvia já era esperada desde o último mês de dezembro, depois que Belgrado entregou os últimos foragidos reivindicados pelo Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII).

No entanto, os 27 fixaram então como condição uma maior cooperação da Sérvia com o Kosovo, sua ex-província que se declarou independente em 2008.

'Consideramos que a Sérvia cumpriu as condições', assegurou em entrevista coletiva o presidente do Conselho de Assuntos Gerais, o ministro dinamarquês Nicolai Wammen. 

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