Mundo

Serra Leoa vai começar buscas por ebola casa a casa

Governo de Serra Leoa disse na quarta-feira que vai dar início a buscas por pacientes com ebola casa a casa e impor restrições a viagens internas


	Ebola: taxas de infecção estão em ascensão mais rápida em Serra Leoa, e o país tem mais da metade dos 18 mil casos confirmados do vírus
 (Kenzo Tribouillard/AFP)

Ebola: taxas de infecção estão em ascensão mais rápida em Serra Leoa, e o país tem mais da metade dos 18 mil casos confirmados do vírus (Kenzo Tribouillard/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 09h42.

Freetown - O governo de Serra Leoa disse na quarta-feira que vai dar início a buscas por pacientes com ebola casa a casa e impor restrições a viagens internas como parte de um novo impulso para combater a epidemia do vírus letal.

Funcionários de saúde vão procurar por vítimas de Ebola e qualquer pessoa com tenha mantido contato, transportando os infectados para os novos centros de tratamento construídos com ajuda britânica, conforme um plano do governo anunciado nesta semana.

Serra Leoa, Guiné e Libéria estão no centro do pior surto de Ebola já registrado no mundo. As taxas de infecção estão em ascensão mais rápida em Serra Leoa, e o país tem mais da metade dos 18 mil casos confirmados do vírus.

O presidente Ernest Bai Koroma disse que, de acordo com as medidas, os fiéis devem voltar diretamente para casa após as cerimônias do dia de Natal e outras festividades estão proibidas.

As missas de ano-novo devem ser encerradas às 17h (horário local), enquanto as comemorações pela virada de ano também ficam proibidas. "Essa é a temporada festiva, quando os cidadãos de Serra Leoa costumam celebrar com suas famílias de maneira extravagante e alegre, mas todos devem ser lembrados de que nosso país está em guerra contra um inimigo feroz", disse ele em um pronunciamento ao país.

O governo também impôs restrições a viagens entre distritos, e proibiu o comércio aos domingos, assim como determinou o encerramento do horário comercial nos sábados ao meio-dia, anunciou Koroma.

As novas medidas fazem parte de uma investida de um mês dentro e em torno da capital Freetown, com o objetivo de conseguir avançar no combate à doença no prazo de quatro a seis semanas, disse o chefe da força-tarefa britânica, Donal Brown, na terça-feira.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaDoençasEbolaEpidemias

Mais de Mundo

Irã ativa “milhares de centrífugas” em resposta à agência nuclear da ONU

Maior nevasca em mais de 100 anos cobre capital da Coreia do Sul; veja imagens

As 25 melhores cidades do mundo para morar

UE 'não tem tempo a perder' afirma presidente da Comissão Europeia ao apresentar nova equipe