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Serra evita criticar aumento de 7,7% para aposentados

São Paulo - O ex-governador e pré-candidato à Presidência da República José Serra (PSDB) defendeu hoje, em entrevista à Rádio CBN, a reforma da Previdência, mas se esquivou de fazer críticas ao aumento de 7,7% para as aposentadorias e pensões de mais de um salário mínimo aprovado pela Câmara na semana passada. Geralmente crítico da […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - O ex-governador e pré-candidato à Presidência da República José Serra (PSDB) defendeu hoje, em entrevista à Rádio CBN, a reforma da Previdência, mas se esquivou de fazer críticas ao aumento de 7,7% para as aposentadorias e pensões de mais de um salário mínimo aprovado pela Câmara na semana passada. Geralmente crítico da elevação de gastos do governo federal, Serra afirmou que há déficit na Previdência, mas que confia na avaliação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pode aceitar ou vetar o aumento, caso ele também seja aprovado pelo Senado.

O ex-governador afirmou que "não estará entre os críticos" se o governo elevar as aposentadorias acima da inflação. "O governo tem elementos para avaliar do ponto de vista econômico e financeiro; precisa ter dinheiro para pagar. O ministro Guido Mantega é um homem sério, o presidente Lula é sensível e eu respeitarei as decisões que eles tomarem", disse. Porém, Serra defendeu uma reforma do setor "que elimine privilégios e corrija injustiças". A reforma, segundo ele, foi iniciada no governo Lula, mas interrompida.

Em outro ponto da entrevista, que durou uma hora, o tucano foi questionado a respeito das declarações do presidente ao jornal espanhol "El País", divulgadas ontem, em que Lula disse que não vê possibilidade de o PT perder as eleições presidenciais neste ano. "Não é razoável imaginar que ele iria dizer outra coisa de sua candidata", disse Serra, que preferiu destacar outra passagem da fala do presidente. "O importante é que ele também disse que ganhe quem ganhar não vai haver nada de anormal no Brasil."

Para o ex-governador, de certa forma, Lula deu aval à sua candidatura. "Há um jogo de quase terrorismo de que se não ganha a candidata do Lula vai dar problemas. Ele mesmo disse que não vai ter nenhuma calamidade. O Lula não deve estar preocupado tanto quanto se imagina se não ganhar um candidato que não seja o dele."

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