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Serão necessários US$ 16,4 bi em ajuda humanitária em 2015

A instituição precisa desse dinheiro para assistir as 57,5 milhões de pessoas de pessoas mais vulneráveis do mundo

Refugiados: mais de 40% dos recursos serão destinados a 18,2 milhões afetados pelos conflitos na Síria (Mohamed Azakir/Reuters)

Refugiados: mais de 40% dos recursos serão destinados a 18,2 milhões afetados pelos conflitos na Síria (Mohamed Azakir/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2014 às 15h27.

Genebra - A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que serão necessários US$ 16,4 bilhões para ajuda humanitária em 2015.

A instituição precisa desse dinheiro para assistir as 57,5 milhões de pessoas de pessoas mais vulneráveis do mundo.

Mais de 40% dos recursos, cerca de US$ 7,2 bilhões, serão destinados a 18,2 milhões de pessoas afetadas pelos conflitos na Síria.

O pedido de 2015 em nome de 455 organizações de ajuda não inclui verba para alimentar as milhões de pessoas que passam fome na região do Sahel, na África, que tem sofrido com repetidas secas e outras crises.

A solicitação desses recursos será feita em fevereiro.

Esse apelo incluiu a República Centro Africana, Iraque, Sudão do Sul e Síria, as principais prioridades humanitárias, assim como Afeganistão, República Democrática do Congo, Mianmar, territórios ocupados por palestinos, Somália, Ucrânia e Iêmen.

De acordo com as agências da ONU e seus parceiros, as necessidades de ajuda para 2014 aumentaram para US$ 17,9 bilhões em 31 países. Eles foram capazes de reunir apenas US$ 9,4 bilhões, ou 52%, a partir de doadores.

Valerie Amos, coordenadora-chefe e de emergência humanitária da ONU, disse que o auxílio em 2014 ajudou a evitar fome no Sudão do Sul, alimentou milhões de sírios, forneceu suprimentos médicos para um milhão de iraquianos e pagou por alimentos para 903 mil pessoas na República Centro Africana.

As demandas por ajuda estão ultrapassando a capacidade de pagar por ela, alertou Valerie. "A cada ano, nós pedimos aos nosso doadores mais e mais recursos", afirmou.

Em 30 de novembro, a estimativa era de que 102 milhões de pessoas precisavam de ajuda no mundo, dos quais 76 milhões eram considerados particularmente vulneráveis. Fonte: Associated Press.

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