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Sequestro será fim do terrorismo, diz presidente da Nigéria

O presidente da Nigéria declarou que o sequestro das mais de 200 meninas pela seita Boko Haram marcará o início do fim do terrorismo no país


	Goodluck Jonathan, presidente da Nigéria: "acho que o sequestro dessas meninas será o princípio do fim do terrorismo na Nigéria"
 (Getty Images)

Goodluck Jonathan, presidente da Nigéria: "acho que o sequestro dessas meninas será o princípio do fim do terrorismo na Nigéria" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 09h34.

Lagos - O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, declarou nesta quinta-feira que o sequestro das mais de 200 meninas pela seita radical islâmica Boko Haran marcará o início do fim do terrorismo em seu país.

"Acho que o sequestro dessas meninas será o princípio do fim do terrorismo na Nigéria", afirmou Jonathan no Fórum Econômico Mundial da África, que começou ontem em Abuja, a capital administrativa do país.

O chefe de Estado também agradeceu à comunidade internacional pelo apoio oferecido para tentar libertar as adolescentes, sequestradas em 14 de abril de uma escola na cidade de Chibok, no estado de Borno.

"Agradeço à comunidade internacional pela ajuda na luta contra o terrorismo. Os governos dos Estados Unidos, do Reino Unido, da China e da França também falaram comigo e expressaram seu apoio para resgatar as meninas sequestradas", contou Jonathan.

O presidente nigeriano manifestou também seu agradecimento aos "líderes mundiais" que decidiram ir ao Fórum "em um momento no qual nosso país enfrenta ataques terroristas".

"Se os senhores tivessem se negado a vir, os terroristas teriam comemorado e teriam provocado mais caos", acrescentou o líder, que no fim de semana passado admitiu desconhecer o paradeiro das meninas.

Estados Unidos, China, França e Reino Unido ofereceram apoio à Nigéria a fim de participar da operação para libertar as adolescentes, e a campanha mundial a favor do resgate é cada vez mais intensa.

Boko Haram, que significa em língua local "a educação não islâmica é pecado", luta por impor a "sharia" ou lei islâmica na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.

Desde que a polícia acabou em 2009 com o líder do Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais mantêm uma sangrenta investida que já deixou mais de 3 mil mortos.

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