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Senadores da Colômbia e do Chile denunciam Maduro no TPI

O grupo apresentou uma denúncia contra o presidente venezuelano por crimes como tortura e segregação

Nicolás Maduro: a denúncia está assinada por 76 senadores da Colômbia e mais de 70 do Chile (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Nicolás Maduro: a denúncia está assinada por 76 senadores da Colômbia e mais de 70 do Chile (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de julho de 2017 às 11h02.

Bogotá - Um grupo de senadores da Colômbia e do Chile apresentou nesta terça-feira uma denúncia no Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia, na Holanda, contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro por crimes como tortura e segregação, entre outros, disse à Agência Efe o parlamentar Iván Duque.

"É um documento de denúncia que se apresenta à Promotoria do TPI, onde estamos acusando Nicolás Maduro de crimes que são competência dessa corte, como tortura, 'apartheid' por segregação e ataques desmesurados a um segmento da população, homicídios seletivos, sequestros e deportações em massa", disse Duque à Efe por telefone.

A denúncia, de 56 páginas, está assinada por 76 senadores da Colômbia e mais de 70 do Chile e tem como objetivo "fazer com que a Promotoria (do TPI) possa colocar em observação a Venezuela e abrir uma investigação formal" contra Maduro, disse Duque, senador do partido colombiano Centro Democrático.

O senador comentou que o TPI possui mecanismos pelos quais "qualquer pessoa pode comparecer à Promotoria para apresentar denúncias" para que possa ser iniciada uma investigação.

A denúncia se baseia nos supostos crimes que os senadores consideram que foram cometidos pelo governo de Maduro e que deram início aos protestos opositores contra o governo há mais de 100 dias, nos quais já morreram mais de 90 pessoas.

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