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Senadores apresentam novo plano para dívida dos EUA

"Grupo dos seis" quer redução dos gastos entre US$ 3,6 e 3,7 bilhões e um aumento de arrecadações com reforma fiscal

O senador republicano Tom Coburn, um dos seis que apresentou a proposta (Chip Somodevilla/Getty Images/AFP)

O senador republicano Tom Coburn, um dos seis que apresentou a proposta (Chip Somodevilla/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2011 às 15h14.

Washington - Um grupo de seis senadores americanos, democratas e republicanos, conhecidos como o "Grupo dos Seis", apresentou nesta terça-feira a portas fechadas a outros legisladores um novo plano para tentar encontrar uma solução para a crise do aumento do teto da dívida dos Estados Unidos.

Segundo uma fonte próxima, o plano prevê uma redução dos gastos entre 3,6 e 3,7 trilhões de dólares em 10 anos. Este plano incluiria também um aumento da arrecadação do Estado federal, mas não por meio de um aumento de impostos - como os republicanos se opõem energicamente -, mas por meio de uma reforma fiscal.

De acordo com a mesma fonte, a proposta prevê também reformas do seguro de saúde da terceira idade, o Medicare, muito apreciado pelos democratas.

O novo plano foi apresentado para cinquenta legisladores, enquanto um dos seis senadores, o republicano Tom Coburn, que havia deixado o grupo em maio, anunciava sua volta nesta terça-feira.

Além dele, o grupo é composto pelos democratas Kent Conrad, Mark Warner, Richard Durbiny e pelos republicanos Mike Crapo e Saxby Chambliss.

O plano do "Grupo dos Seis" é inspirado nas conclusões apresentadas em 2010, de uma comissão parlamentar especial. As recomendações da comissão, levadas em conta pelo presidente Barack Obama, nunca foram aprovadas pelo Congresso.

A comissão tinha como proposta uma redução de 4 bilhões de dólares em 10 anos, com cortes nos programas sociais.

Segundo o senador Conrad, a reação dos legisladores presentes durante a apresentação desta terça-feira foi "extremamente positiva".

"Prometemos voltar e escutar suas reações nas próximas 24 horas e então decidir como prosseguir", informou Conrad à imprensa.

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