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Senador republicano descarta aumento de impostos nos EUA

Mitch McConnell, descartou neste domingo aumentar a arrecadação por meio de elevação de impostos além do já previsto para os ricos no acordo sobre o "abismo fiscal"


	McConnell usou os programas de TV  para apresentar a sua opinião sobre o aumento do teto da dívida e o financiamento do governo.
 (Getty Images)

McConnell usou os programas de TV  para apresentar a sua opinião sobre o aumento do teto da dívida e o financiamento do governo. (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2013 às 16h29.

 WASHINGTON - O líder da minoria do Senado, o republicano Mitch McConnell, descartou neste domingo aumentar a arrecadação por meio de elevação de impostos além do já previsto para os ricos no acordo sobre o "abismo fiscal", afirmando que o foco deve ser direcionado para o corte de gastos.

Mas os democratas disseram que irão defender uma abordagem "equilibrada" que inclui mais arrecadação dos ricos e redução dos gastos, enquanto o Congresso caminha para um novo impasse fiscal em março, sobre o aumento do teto da dívida federal.

"O tema dos impostos está terminado, acabado, completo", afirmou o senador republicano McConnell durante um programa da rede de TV ABC.

"Isso já ficou para trás. Agora a questão é o que vamos fazer sobre o maior problema do nosso país e do nosso futuro, que é nosso vívio em gastos." McConnell usou os programas de TV deste domingo para apresentar a sua opinião sobre o aumento do teto da dívida e o financiamento do governo.

Os republicanos querem grandes cortes de gastos em programas - como o Medicare, de saúde, e o programa de pensões de Segurança Social - como condição para aumentar o limite de endividamento dos Estados Unidos.

O presidente Barack Obama tem dito que não negociará sobre teto da dívida. Ele argumenta que o Congresso deve pagar a conta dos gastos aprovados pelo Legislativo.

Segundo McConnell, a Casa Branca deve começar a trabalhar com o Congresso imediatamente para determinar os gastos, antes que o prazo final de março para aumentar o limite de endividamento traga outra crise fiscal.

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