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Senador democrata Al Franken renuncia após acusação de assédio

Franken é um dos senadores democratas mais populares e seu nome chegou inclusive a ser cogitado para a candidatura à presidência em 2020

Al Franken: "Hoje, anuncio que nas próximas semanas renunciarei como membro do Senado dos Estados Unidos" (Jonathan Ernst/Reuters)

Al Franken: "Hoje, anuncio que nas próximas semanas renunciarei como membro do Senado dos Estados Unidos" (Jonathan Ernst/Reuters)

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Reuters

Publicado em 7 de dezembro de 2017 às 16h01.

Última atualização em 7 de dezembro de 2017 às 18h43.

Washington - O senador democrata norte-americano Al Franken anunciou sua renúncia ao mandato na quinta-feira, curvando-se à pressão dos colegas de partido após uma série de acusações de má conduta sexual contra ele.

Franken, de 66 anos, um ex-comediante que foi visto como uma estrela em ascensão no Partido Democrata, disse no plenário do Senado que ele deixar o Congresso em algumas semanas.

"Eu sei no meu coração que nada que eu fiz como senador --nada-- trouxe desonra para esta instituição", disse Franken. "No entanto, hoje estou anunciando que nas próximas semanas, vou renunciar como membro do Senado dos Estados Unidos."

Franken é um dos vários norte-americanos proeminentes na política, mídia e entretenimento a ser acusado nos últimos meses de assédio sexual e má conduta.

"Algumas das alegações contra mim simplesmente não são verdadeiras. Outras me lembro muito diferente", disse Franken.

A saída do democrata de Minnesota apresenta uma chance para os republicanos recuperarem uma cadeira que perderam quando Franken venceu as eleições em 2008, e para fortalecer a sua pequena maioria do Senado de 52 a 48.

A eleição para sucedê-lo, no entanto, não será realizada até novembro de 2018. Antes disso, o governador democrata de Minnesota, Mark Dayton, nomeará alguém para ocupar seu lugar, assegurando que os democratas mantenham a cadeira por enquanto.

"Ainda não decidi minha nomeação para preencher esta vaga. Espero tomar, e anunciar, minha decisão nos próximos dias", disse Dayton em um comunicado.

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