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Senador afirma que massacre em boate pode ter conexão com EI

Bill Nelson também manifestou a necessidade de uma maior regulação no uso de armas entre os cidadãos dos Estados Unidos


	Terrorismo: "Acredito que haja alguma conexão com o Estado Islâmico, embora isto não seja uma informação oficial", afirmou o senador democrata
 (AFP)

Terrorismo: "Acredito que haja alguma conexão com o Estado Islâmico, embora isto não seja uma informação oficial", afirmou o senador democrata (AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2016 às 14h33.

Miami -- O senador pela Flórida Bill Nelson afirmou que o massacre ocorrido na madrugada deste domingo em uma boate de Orlando, apontado como o pior da história dos EUA em um tiroteio em massa, teria alguma conexão com o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

"Acredito que haja alguma conexão com o Estado Islâmico, embora isto não seja uma informação oficial", afirmou o senador democrata em um encontro com jornalistas nesta cidade do centro da Flórida.

Segundo precisou, a informação não provém do FBI, mas do pessoal da Comissão Inteligência do Senado em Washington, e é necessário esperar os resultados das investigações para confirmá-lo.

O senador lamentou que nesta cidade ocorreram em um mesmo fim de semana dois fatos de violência perpetrados por homens armados e manifestou a necessidade de uma maior regulação no uso de armas entre os cidadãos do país.

Na sexta-feira passada, Kevin James Loibl, um jovem de 27 anos, de Saint Petersburg, foi ao The Plaza Live, em Orlando, e disparou contra a cantora Christina Grimmie, conhecida por sua participação no programa "The Voice", que morreu no sábado na manhã por causa dos ferimentos.

A jovem estava assinando autógrafos após oferecer um concerto neste local junto à banda Before You Exit, quando foi atingida pelos disparos.

"Não deveríamos pensar nestes dois fatos?", se perguntou o senador.

Pelo menos 50 pessoas morreram e outras 53 ficaram feridas como consequência de um tiroteio ocorrido esta madrugada em uma boate gay em Orlando, perpetrado pelo jovem Omar Mateen, que morreu também em um enfrentamento com a polícia.

Segundo os veículos de imprensa, Mateen era americano de origem afegão.

O agente especial do FBI Ron Hopper garantiu em entrevista coletiva que não podem classificar este fato ainda como um "crime de ódio ou terrorista" e que as investigações seguem abertas.

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