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Senado dos EUA aprova Lloyd Austin e general é o 1º negro a chefiar o Pentágono

O placar foi de 93 a 2 na Câmara de 100 membros, muito mais do que a maioria simples necessária

EUA: Austin, de 67 anos, construiu a reputação de um líder arguto que evitou os holofotes durante sua carreira distinta de quatro décadas como militar (Tom Brenner/Reuters)

EUA: Austin, de 67 anos, construiu a reputação de um líder arguto que evitou os holofotes durante sua carreira distinta de quatro décadas como militar (Tom Brenner/Reuters)

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Reuters

Publicado em 22 de janeiro de 2021 às 17h50.

Última atualização em 22 de janeiro de 2021 às 18h31.

O Senado dos Estados Unidos votou majoritariamente a favor da confirmação do general aposentado do Exército Lloyd Austin como secretário da Defesa do presidente, Joe Biden, o que faz dele o primeiro negro norte-americano a assumir o cargo.

O placar foi de 93 a 2 na Câmara de 100 membros, muito mais do que a maioria simples necessária.

Parlamentares dos dois partidos disseram estar satisfeitos de ver Austin no comando do Pentágono só dois dias depois de Biden tomar posse.

Como uma transição suave para o governo Biden foi impedida pela insistência do ex-presidente republicano Donald Trump de que teria sido o vitorioso da eleição de 3 de novembro, os colegas democratas de Biden – e alguns republicanos – vêm pressionando pela confirmação da nova equipe de segurança nacional do presidente o mais rápido possível.

O senador Jack Reed, o próximo presidente democrata do Comitê das Forças Armadas do Senado, destacou a variedade ampla de desafios que o país enfrenta, o que inclui a pandemia de coronavírus e a competição com a China e a Rússia.

Na quinta-feira, membros do Congresso aprovaram por maioria uma dispensa que permite que Austin lidere o Pentágono apesar de não ter completado o período de sete anos de espera exigido para quem deixou o uniforme – uma lei concebida para garantir o controle civil dos militares.

Austin, de 67 anos, construiu a reputação de um líder arguto que evitou os holofotes durante sua carreira distinta de quatro décadas como militar, o que inclui algum tempo à frente do Comando Central, que supervisiona as tropas dos EUA em todo o Oriente Médio.

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