Os democratas têm trabalhado para aprovar um novo projeto de lei de alívio antes que os atuais benefícios federais de desemprego expirem em meados de março (Thomas Trutschel/Getty Images/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 6 de março de 2021 às 08h17.
Última atualização em 6 de março de 2021 às 08h18.
O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta madrugada uma emenda ao pacote fiscal de 1,9 trilhão de dólares que prevê a extensão do aumento do auxílio-desemprego de 300 dólares por semana até setembro após acordo entre senadores democratas. O texto, aprovado por 50 votos a favor e 49 contra, abre caminho para o aval à legislação de alívio, que deve acontecer neste sábado, 6.
O acordo encerrou um impasse com Manchin, um democrata da Virgínia Ocidental, que vinha impedindo que os parlamentares avançassem na maratona de horas de votação de emendas que precede a votação sobre o legislação final. Os debates se estenderam pela manhã de sábado.
A emenda prevê a extensão da duração dos benefícios federais a desempregados, mas reduz seu valor semanal, em comparação com o projeto de lei aprovado pela Câmara dos Representantes no sábado passado, que previa pagamentos semanais de 400 dólares até 29 de agosto. Os democratas do Senado adicionaram uma nova cláusula para tornar os primeiros 10.200 dólares dos benefícios de 2020 não tributáveis para famílias que ganham menos de 150 mil dólares.
O presidente americano, Joe Biden, apoia o entendimento firmado pelo correligionários, disse a secretário de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, em um comunicado. Os democratas têm trabalhado para aprovar um novo projeto de lei de alívio antes que os atuais benefícios federais de desemprego expirem em meados de março.
O pacote fiscal também prevê pagamentos diretos de 1,4 mil dólares à maioria dos americanos, repassa 350 bilhões dólares para governos estaduais e locais, financia a distribuição de vacinas e expande o crédito tributário infantil, entre outras medidas.