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Alemanha aprova novas leis de asilo no país

As novas regras reduzirão os benefícios em dinheiro pagos aos que buscam asilo e aceleram a revisão dos pedidos


	Refugiados: as novas regras reduzirão os benefícios em dinheiro pagos aos que buscam asilo, aceleram a revisão desses pedidos, agilizam a partida dos que tiverem seus pedidos rejeitados e dificultam que cidadãos de Albânia, Kosovo e Montenegro se tornem refugiados
 (REUTERS/Marko Djurica)

Refugiados: as novas regras reduzirão os benefícios em dinheiro pagos aos que buscam asilo, aceleram a revisão desses pedidos, agilizam a partida dos que tiverem seus pedidos rejeitados e dificultam que cidadãos de Albânia, Kosovo e Montenegro se tornem refugiados (REUTERS/Marko Djurica)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2015 às 14h21.

Berlim - O Senado aprovou leis mais rígidas para asilo na Alemanha nesta sexta-feira, no momento em que o país busca lidar com o grande número de imigrantes que entra na maior economia da Europa.

Berlim espera que entre 800 mil e 1 milhão de pessoas cheguem à Alemanha neste ano, com a intenção de pedir asilo. O total representa quase 1% da população do país. Autoridades disseram que até 10 mil pessoas buscam abrigo na Alemanha a cada dia.

As novas regras reduzirão os benefícios em dinheiro pagos aos que buscam asilo, aceleram a revisão desses pedidos, agilizam a partida dos que tiverem seus pedidos rejeitados e dificultam que cidadãos de Albânia, Kosovo e Montenegro se tornem refugiados.

O governo também destinou cerca de 6 bilhões de euros em dinheiro extra para lidar com os crescentes custos relacionados a essa questão neste ano e no seguinte. Isso deve em grande medida beneficiar os 16 Estados federais alemães, que reclamam da crescente pressão sobre suas contas.

A aprovação também acontece após os líderes da União Europeia discutirem medidas para conter o fluxo de imigrantes no continente. Os planos incluem fortalecer o controle fronteiriço na UE, a criação de áreas onde imigrantes possam ser rapidamente registrados e a contratação de pessoas para enviar de volta aqueles que não se qualificam para asilo. 

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