Mundo

Sem resultado oficial, Trump afirma que venceu as eleições

Presidente afirmou que o que está acontecendo "é uma fraude" e que ele venceu as eleições, apesar de resultado ainda não estar claro no momento do discurso.

Para condenar Trump, dois terços dos senadores teriam de aprovar o artigo de impeachment (Casa Branca/Reprodução)

Para condenar Trump, dois terços dos senadores teriam de aprovar o artigo de impeachment (Casa Branca/Reprodução)

TL

Thiago Lavado

Publicado em 4 de novembro de 2020 às 04h46.

Última atualização em 4 de novembro de 2020 às 15h35.

Em pronunciamento feito desde a Casa Branca, o candidato republicano à reeleição Donald Trump afirmou que venceu as eleições americanas e que o que está acontecendo é “uma fraude” e “uma vergonha”.

Trump disse que irá à Suprema Corte, sem citar exatamente o porquê, mas disse que pretende impedir que votos sejam contados após a data da eleição. Alguns estados ainda receberão votos enviados por correio no decorrer dos próximos dias.

É importante frisar que as eleições ainda não acabaram e que o que está acontecendo é a contagem de votos válidos nos estados, não uma fraude como afirmou o presidente. Ele afirmou ainda que venceu estados que não esperava vencer, como a Flórida. “Nós vencemos a Flórida, Ohio, vencemos o Texas!”.

Ele também disse que “eles não vão conseguir nos pegar” na Georgia, onde está 2,5 pontos percentuais na frente com menos de 10% dos votos para serem apurados.

Trump usou as margens que tem em alguns desses estados para justificar suas afirmações de que venceu as eleições, embora os votos ainda estejam sendo contados em vários estados que podem determinar o futuro do pleito.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEleições americanas

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia