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Sem pré-sal, próxima licitação de petróleo deve ocorrer até outubro

ANP confirmou que depois de três anos vai voltar a fazer licitação para exploração de petróleo, mas região do pré-sal não será incluida

Plataforma de petróleo: área licitada deve ficar entre os estados do Amapá e do Rio Grande do Norte (Luiz Baltar/stock.xchng)

Plataforma de petróleo: área licitada deve ficar entre os estados do Amapá e do Rio Grande do Norte (Luiz Baltar/stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2011 às 17h15.

Rio de Janeiro - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estima promover a 11ª rodada de licitação de blocos para exploração e produção de petróleo e gás natural entre o final de setembro e o início de outubro, três anos após a 10ª rodada. A informação foi dada nesta terça-feira (19) pela diretora da ANP Magda Chambriard.

Segundo a diretora, a agência já entregou o portfólio de blocos que poderão participar da rodada ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que vai decidir, na reunião marcada para o dia 28, quantos blocos serão leiloados e a data definitiva do certame. Magda Chambriard adiantou que a maioria dos blocos está localizada na parte equatorial das bacias sedimentares do país, entre o Amapá e o Rio Grande do Norte. “São blocos localizados no pós-sal, em águas rasas [até 400 metros de lâmina d’água] e, também, em águas profundas. A perspectiva é que, na região nos blocos licitados, predominem óleo leve [de maior valor comercial] e gás natural”.

A avaliação da diretora tem como parâmetro um poço já furado na região, na década de 1970 [Pará Submarino 11], que produziu durante seis meses óleo de alto valor comercial. “É um óleo excelente, superleve. A margem equatorial apresenta indícios de petróleo leve e gás”.

Com relação á exploração do pré-sal, a diretora da ANP avaliou que dificilmente haverá, ainda este ano, qualquer tipo de licitação para a área da Bacia de Santos, que já acontecerá sob o novo regime de partilha que passou a vigorar no país. “Nós vamos ficar na dependência do projeto de lei que define os royalties. Eu acredito que, em função deste complicador, a gente só possa licitar no pré-sal no ano que vem. A não se que aconteça um rito de urgência urgentíssima, o que eu, particularmente, não acredito”.

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