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Sem aval da ONU, Reino Unido cogita ação militar na Síria

Para chanceler britânico, William Hague, o conflito, na Síria, poderia ter terminado "há muito tempo", se houvesse unanimidade do Conselho de Segurança


	Chanceler britânico, William Hague: ele indicou que a intervenção poderia ser justificada "pela necessidade humanitária", mesmo sem o apoio dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU
 (File Upload Bot (Magnus Manske) / Wikimedia Commons)

Chanceler britânico, William Hague: ele indicou que a intervenção poderia ser justificada "pela necessidade humanitária", mesmo sem o apoio dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (File Upload Bot (Magnus Manske) / Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 13h31.

Londres – O Reino Unido e seus aliados podem intervir militarmente na Síria, mesmo sem o aval de todos os membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), disse hoje (26) o chanceler britânico, William Hague.

Em entrevista à BBC, Hague afirmou que o Conselho de Segurança, que está dividido sobre como reagir a um suposto ataque com armas químicas no país, não "arcou com as suas responsabilidades". Ele ressaltou, porém, que qualquer ação na Síria "seria tomada de acordo com as leis internacionais".

Para Hague, o conflito na Síria poderia ter terminado "há muito tempo", se houvesse unanimidade do Conselho de Segurança sobre a questão.
Ele indicou que a intervenção poderia ser justificada "pela necessidade humanitária", mesmo sem o apoio dos membros permanentes do Conselho.

O suposto ataque químico de quarta-feira (21) na Síria teria matado mais de 300 pessoas, muitas delas crianças, na periferia da capital do país, Damasco. Rebeldes acusam o governo do presidente Bashar Al Assad de estar por trás da operação.

Hague voltou a culpar o governo sírio pelo suposto ataque, dizendo que, para ele, não há "outra explicação plausível". O presidente sírio disse que as acusações têm "fundo político" e carecem de lógica, uma vez que o regime tem forças operando perto da região

* Com informações da BBC Brasil

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