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Sem aprovar Orçamento, Argentina adverte para efeitos negativos

Oposição quer que a receita passe por outra comissão, por considerar erradas as projeções do PIB e da inflação

Câmara argentina: governo lamentou que a oposição tenha barrado o Orçamento (Wikimedia Commons)

Câmara argentina: governo lamentou que a oposição tenha barrado o Orçamento (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2010 às 15h50.

Buenos Aires - O Governo argentino advertiu nesta sexta-feira que o país se expõe à insegurança jurídica e um clima de negócios alterado pela recusa da oposição de aprovar o projeto oficial de orçamento para 2011, cuja discussão no Parlamento se agravou por suspeitas de pressões a legisladores.

"Ao bloquear a sanção do Orçamento, a própria oposição que cria inseguranças para decisões de investimento e consumo", afirmou o vice-ministro de Economia argentino, Roberto Feletti.

Na madrugada de quinta-feira, a oposição declarou na Câmara dos Deputados que a iniciativa oficial, que prevê uma alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,3% e uma inflação de 8,9% para 2011, volte a ser tratada em comissão.

Os legisladores da oposição questionam as projeções oficiais de crescimento e inflação por considerar que não são verídicos e que uma maior arrecadação por fora da pauta permitirá que o Governo efetue despesas de forma indiscriminada.

O Governo de Cristina Fernández assegurou que não existem "precedentes da oposição tentando impor um orçamento ao Poder Executivo" e que desde o retorno do país à democracia, em 1983, o Parlamento sempre acompanhou as iniciativas oficiais de orçamento.

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