Plataforma de petróleo: Petrobras assinou 13 contratos, dos 34 blocos arrematados sozinha ou em parceria com outras empresas (Rich Press/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2013 às 21h35.
Rio de Janeiro - Seis empresas assinaram 24 contratos de concessão de blocos arrematados na 11ª Rodada de Licitações da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), informou a reguladora nesta terça-feira.
Os bônus de assinatura referentes aos contratos assinados nesta terça-feira totalizam cerca de 1,1 bilhão de reais e incluem o maior valor já pago por um bloco em leilões da ANP, de quase 346 milhões de reais, ofertado pelo consórcio formado pela francesa Total, Petrobras e BP EOC pelo bloco FZA-M-57, na Bacia Foz do Amazonas.
As petroleiras BG, Ecopetrol e BHP também assinaram contratos, segundo a agência.
A Petrobras assinou 13 contratos, dos 34 blocos arrematados sozinha ou em parceria com outras empresas. Segundo o diretor de Exploração e Produção, José Formigli, a estatal está esperando seus sócios para realizar a assinatura.
A ANP prorrogou para o dia 30 de agosto o prazo de assinatura dos contratos.
GÁS O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a inclusão de um total de 240 blocos de áreas exploratórias de gás em terra na chamada 12ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A decisão do CNPE deverá ser publicada ainda esta semana no Diário Oficial da União, disse nesta terça-feira a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, durante evento no Rio de Janeiro.
O leilão de áreas de gás, que incluirá sete bacias sedimentares, está previsto para acontecer em novembro.
A 12ª rodada vai incluir áreas com potencial de gás natural e gás não convencional.
O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida, informou anteriormente que o edital da 12ª rodada de petróleo exigirá que a empresa vencedora perfure até a rocha geradora em alguns blocos para mapear o potencial de gás não-convencional no Brasil.
O objetivo do governo é aumentar o conhecimento das potenciais rochas geradoras, que são jazidas mais profundas, onde o petróleo e o gás são formados na Terra.
O gás não convencional costuma ser conhecido como "gás de xisto", mas o xisto é apenas um dos tipos de rocha geradora, e no Brasil a mais comum é o "folhelho".
A atenção para o gás não convencional no Brasil foi despertada após o boom do gás de xisto nos EUA, o que elevou a oferta e reduziu os preços do insumo.