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Segurança de Israel é prioridade em negociações com Irã

Secretário americano, John Kerry, assegurou que a segurança de Israel figura em primeiro lugar na agenda das negociações sobre o programa nuclear iraniano


	Kerry e Netanyahu: quanto às negociações de paz israelenses-palestinas, Kerry declarou que "as partes seguem comprometidas (...) e se reúnem regularmente"
 (AFP)

Kerry e Netanyahu: quanto às negociações de paz israelenses-palestinas, Kerry declarou que "as partes seguem comprometidas (...) e se reúnem regularmente" (AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 10h49.

Jerusalém - O secretário de Estado americano, John Kerry, assegurou nesta quinta-feira, em Jerusalém, que a segurança de Israel figura em primeiro lugar na agenda das negociações sobre o programa nuclear iraniano.

"A segurança de Israel nesta negociação está em primeiro lugar de nossa agenda", declarou Kerry à imprensa depois de se reunir com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em Jerusalén.

"Uno-me ao presidente (Barack) Obama para expressar ao povo israelense nosso profundo compromisso com a segurança de Israel", insistiu, acrescentando que o governo americano está de acordo com "o princípio de que Israel é um país que deve poder se defender ele mesmo e por si mesmo".

"O vínculo entre Estados Unidos e Israel é inquebrantável", reiterou o chefe da diplomacia americana, embora tenha reconhecido que havia "divergências ocasionais sobre as medidas táticas".

A república islâmica e as grandes potências, entre elas os Estados Unidos, realizam negociações sobre a aplicação do acordo temporário concluído no dia 24 de novembro em Genebra.

Este acordo, ao qual Israel se opunha, limita as atividades nucleares iranianas em troca de um levantamento parcial das sanções internacionais.

Quanto às negociações de paz israelenses-palestinas, Kerry declarou que "as partes seguem comprometidas (...) e se reúnem regularmente".

Netanyahu declarou, por sua vez, que "se o processo deve continuar, precisamos ter uma negociação ininterrupta", em alusão à suspensão das negociações em novembro pela delegação palestina em protesto contra a deterioração da situação em terra e do rumo que as negociações tomaram.

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