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Segunda onda da covid na França força fechamento de lojas à noite

Nesta quarta-feira, dia 4, a França registrou 40.558 novos casos de covid-19; novas restrições foram impostas em Paris e em toda a Europa

Novo lockdown na França: aumento do número de casos leva a fechamento de lojas (Charles Platiau/Reuters)

Novo lockdown na França: aumento do número de casos leva a fechamento de lojas (Charles Platiau/Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de novembro de 2020 às 11h56.

Paris será colocada sob mais restrições para conter o agravamento da pandemia da covid-19, incluindo a exigência de que mais lojas fechem à noite, disse a prefeita da capital francesa, Anne Hidalgo, à TV BFM nesta quinta-feira.

Hidalgo afirmou que isso significaria fechar certas lojas que vendem comida e bebida para viagem às 22h (no horário local), medida além do lockdown em vigor que foi imposto em toda a França.

O presidente francês, Emmanuel Macron, impôs um novo lockdown no mês passado, forçando o fechamento de lojas não essenciais --como as que não vendem alimentos ou remédios básicos-- e obrigando as pessoas a usarem documentos assinados para justificar o fato de estarem nas ruas.

No entanto, as autoridades francesas acreditam que mais medidas são necessárias em Paris, pois consideram que ainda há muitas pessoas na capital à noite, apesar do lockdown.

Os novos lockdowns e as restrições pela Covid-19 geraram resistência em toda a Europa, mesmo com países como a França e a Espanha lidando com infecções diárias recordes e hospitais sob pressão.

Uma fonte do governo francês disse à Reuters nesta semana que notaram "festas clandestinas, raves, jantares privados" em Paris e sentiram que medidas mais rígidas eram necessárias.

"Quando você tem pessoas que não seguem as regras do jogo e, portanto, estão colocando em risco a saúde de um grande número de pessoas, é quando você precisa colocar em prática novas restrições", afirmou Hidalgo.

Na quarta-feira, a França registrou 40.558 novos casos de covid-19 e mais 385 mortes, elevando o número total de mortes do país a 38.674, enquanto o número total de casos confirmados é de cerca de 1,5 milhão.

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